Um Porsche Boxster 718 e um Volvo S60 T8 R-Design, que juntos podem passar da marca de R$ 1 milhão, estão entre os carros de luxo apreendidos na operação Cartage, deflagrada nesta terça-feira (21) pela Polícia Federal (PF), em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar (PM).

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A operação, contra o tráfico internacional de drogas, cumpriu ao todo 25 mandados de prisão preventiva e 28 de busca e apreensão, em Palhoça, São José, Imbituba e Xanxerê, Santa Catarina; Porto Alegre (RS); Ponta Porã (MS); e Mossoró (RN).

O Porsche Boxster 718 apreendido pode chegar a custar mais de R$ 800 mil, conforme a Tabela Fipe. Já o Volvo S60 T8 R-Design chega a R$ 280 mil.

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Além das prisões e buscas, a Justiça determinou outras 15 medidas cautelares, como o monitoramento eletrônico dos investigados; sequestro de 21 imóveis e 39 veículos; e o bloqueio de contas bancárias de 51 pessoas físicas e jurídicas.

Veja fotos das apreensões

Dinheiro e armas apreendidos

Além dos carros de luxo, outros veículos, como carros, caminhões e motos foram apreendidos durante a operação. A PF também apreendeu 18 armas, entre elas algumas de grosso calibre, fuzis, pistolas e munições, e cerca de R$ 500 mil em espécie, mas o valor ainda pode mudar.

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Segundo a PF, ao todo, o montante total da operação é estimado em R$ 30 milhões. Os itens apreendidos seriam fruto do tráfico internacional.

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A operação

As investigações começaram em 2021, a partir de uma apreensão de cerca de 24 toneladas de maconha, em Rancho Queimado, na Grande Florianópolis. Segundo a polícia, a carga tinha como destino a cidade de Palhoça. Na época, o caso foi a maior apreensão daquele ano no Estado.

Ao longo dos últimos dois anos, as forças de segurança prenderam oito pessoas e apreenderam no total cerca de 100 toneladas do entorpecente. Segundo o delegado da PF, Israel Castilho, os tijolos da droga apreendida, empilhados, alcançariam uma altura de cinco quilômetros.

Segundo a PF, a droga entrava no Brasil pela fronteira entre Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Depois disso, a droga era trazida para Santa Catarina, onde era armazenada em cidades da Grande Florianópolis.

Os investigados na operação devem responder por tráfico transnacional de drogas, organização criminosa, tráfico de armas e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas destes crimes podem chegar a 30 anos de prisão. Ao todo, cerca de 150 policiais foram envolvidos na ação.

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