O funeral de Charlie Kirk, influenciador conservador, mobilizou mais de 100 mil pessoas, que compareceram ao Estádio State Farm, em Glendale, neste domingo (21). O culto em memória de Kirk, assassinado no dia 10 de agosto durante um evento universitário em Utah, contou com a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o vice, JD Vance. As informações são do O Globo.
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Segundo as autoridades locais, o estádio atingiu sua capacidade máxima de 73 mil lugares. Do lado de fora, uma fila de mais de 1,6 quilômetros se formou, e milhares de pessoas ficaram no estacionamento. Para acolher o público excedente, uma arena de hóquei próxima, com 19 mil assentos, foi preparada como espaço de apoio.
Cerimônia em memória de Kirk
Trump deixou a Casa Branca rumo ao Arizona destacando que seria “um dia difícil”, mas também uma oportunidade para “celebrar a vida de um grande homem”. Durante sua fala, o ex-presidente prestou solidariedade à viúva, Erika Kirk, e exaltou o legado político e religioso do influenciador. Já JD Vance, em publicação nas redes sociais, afirmou que Kirk deve ser lembrado como alguém que fez um “sacrifício” em prol de suas convicções.
O ambiente do funeral mesclou elementos de culto religioso e de comício político. Uma banda cristã tocava para o público com músicas devocionais, enquanto apoiadores exibiam bonés vermelhos de Trump e chapéus com frases em homenagem a Kirk. Muitos presentes declararam enxergar o jovem como “mártir” da causa conservadora.
Assassinato de Charlie Kirk
Kirk era influenciador político e aliado próximo do presidente Donald Trump. A morte dele gerou forte repercussão entre apoiadores conservadores e autoridades locais. Durante as investigações, os agentes encontraram mensagens gravadas em quatro cartuchos de bala usados no crime.
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Segundo depoimento apresentado pelas autoridades, uma das inscrições dizia: “Ei, fascista! Pegue”, seguida por uma sequência de setas direcionais, aparentemente uma referência a comandos de jogos eletrônicos que ativam bombas. Outra mensagem dizia: “Se você ler isso, você é gay, lol”, usando a sigla em inglês para “rindo muito”.
Tyler Robinson, o suspeito
Segundo documentos divulgados por autoridades dos Estados Unidos na última terça-feira (16), Tyler Robinson, suspeito de matar Charlie Kirk, confessou o crime em uma troca de mensagens com o colega de quarto. Robinson foi indiciado também na terça-feira por homicídio agravado e outros dois crimes pela Justiça dos Estados Unidos. A Promotoria de Utah defende a pena de morte para o homem.
Veja fotos do caso
*sob supervisão de Giovanna Pacheco
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