O grupo terrorista Hamas concordou em libertar todos os reféns israelenses da Faixa de Gaza, nesta sexta-feira (3). A ação integra o acordo de paz proposto pelos Estados Unidos e apresentado pelo presidente Donald Trump. As informações são da CNN.
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O acordo prevê a libertação de israelenses vivos e os corpos dos reféns mortos. O grupo palestino afirmou estar pronto para engajar em negociações através de mediadores, a fim de estabelecer um acordo de paz.
Além disso, o Hamas agradeceu os esforços de outros países nas negociações. O grupo reiterou o acordo de entregar a administração da Faixa de Gaza a um organismo palestino independente — algo previsto no acordo de paz proposto pelos EUA.
Entenda acordo de paz proposto pelos EUA
Entre os pontos divulgados, estão:
- Fim imediato da guerra;
- Troca de reféns e prisioneiros;
- Reconstrução de Gaza;
- Nova administração de Gaza;
- Desmilitarização de Gaza;
- Anistia ao Hamas; e
- Segurança internacional.
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Gaza seria governada por europeu, ex-primeiro-ministro
Caso o acordo seja fechado com Hamas, o ex-primeiro-ministro Tony Blair, do Reino Unido, seria escolhido como governador temporário de Gaza. Blair liderou a nação europeia entre 1997 e 2007 e foi um dos maiores aliados de George W. Bush, ex-presidente dos EUA.
O europeu ficaria no cargo por até cinco anos, liderando a Autoridade Internacional de Transição de Gaza. O plano pré-estabelecido deixa claro que não haveria deslocamento de palestinos, com novas decisões sendo tomadas por um conselho de sete integrantes e um secretariado de até 25 pessoas.
*Sob supervisão de Giovanna Pacheco
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