CORREÇÃO: Japinha não foi uma das vítimas da megaoperação policial no RJ. A informação de que ela tinha sido morta foi repassada equivocadamente pela polícia. A reportagem foi corrigida às 14h30min

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Uma mulher, conhecida como “Japinha” ganhou notoriedade nas redes sociais por publicar fotos ostentando armas e vestindo roupas militares. Ela é apontada pela polícia como uma das principais combatentes da organização criminosa alvo da operação das forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte, na última terça-feira (28).

Penélope, como foi identificada, é conhecida também dentro da organização criminosa como “musa do crime”. Segundo a polícia, Penélope é figura de confiança dos chefes locais e atua na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos de venda de drogas.

Nas redes sociais, internautas especularam sobre a possibilidade de ela ser uma das vítimas da operalão que terminou com 121 mortos. Porém, na terça-feira (4), a Polícia Civil negou a informação, e disse que nenhum corpo feminino foi encontrado.

“A imagem compartilhada era do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia. Contra ele, que tinha histórico criminal na Bahia, havia dois mandados de prisão ativos”, diz uma nota da Polícia Civil.

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Veja as fotos da Japinha

Megaoperação

A operação da última terça-feira foi considerada a mais letal da história do Brasil, com 121 mortes confirmadas pelo governo do Rio de Janeiro.

Entre os mortos estão quatro policiais civis, três policiais militares, dois homens apontados como traficantes vindos da Bahia e quatro moradores. Ainda, três inocentes foram atingidos: um homem em situação de rua, atingido nas costas por uma bala perdida; uma mulher que estava em uma academia e também foi ferida, mas já recebeu alta; e um homem que estava num ferro-velho.

A megaoperação tem como objetivo cumprir mandados de prisão contra integrantes de uma facção criminosa, sendo 30 deles fora do Rio de Janeiro, que estariam escondidos em favelas. No total, segundo a Polícia Civil, 113 pessoas foram presas, sendo 33 de outros estados e 10 menores infratores foram apreendidos. A megaoperação também resultou na apreensão de 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver.

Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) e 2,5 mil policiais estão mobilizados na ação para cumprir 100 mandados de prisão.

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