O humorista e ex-BBB Nego Di será transferido para a cadeia no Rio Grande do Sul ainda neste domingo (14). Ele passou por audiência de custódia no começo desta tarde no Fórum de Florianópolis, após ter sido preso pela manhã. A detenção é resultado de um inquérito que o aponta como o suposto envolvido em um golpe que teria causado prejuízo de R$ 5 milhões a clientes, de acordo com a Polícia Civil gaúcha.
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A prisão do ex-BBB aconteceu no bairro Jurerê Internacional, área nobre da Capital de Santa Catarina. Na sexta (12), Nego Di já havia sido alvo de outra operação, desta vez do Ministério Público do Rio Grande do Sul, por suspeita de lavagem de dinheiro. A defesa do humorista informou neste domingo que deve se manifestar em breve. As informações foram apuradas pelo g1 SC.
O que Nego Di fez para ser preso?
O humorista foi preso neste domingo (14) por conta de uma investigação que apura o crime de estelionato. Ele é suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda de produtos por meio de uma loja virtual da qual é proprietário. Entretanto, os produtos nunca foram entregues. Os fatos teriam ocorrido em 2022.
A investigação da Polícia Civil gaúcha indica que a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a ele na época passa de R$ 5 milhões.
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E o que é a investigação do MPRS?
Na sexta, Nego Di e a companheira do influenciador, Gabriela Sousa, foram alvos de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). A investigação aponta que Nego Di e a esposa faziam rifas ilegais, prometendo premiações em dinheiro e bens de alto valor, que também não eram entregues aos ganhadores. De acordo com o MP, a ação configura lavagem de dinheiro.
Durante as diligências em Santa Catarina, de acordo com o promotor de Justiça Flávio Duarte, responsável pela investigação, além da apreensão de munições e da arma, dois veículos de luxo do casal foram bloqueados, além de uma quantidade em dinheiro. O valor, no entanto, não foi informado. Na ação, a mulher foi detida em flagrante por porte de arma de uso restrito das Forças Armadas. Ela pagou fiança e foi solta.
À reportagem, os advogados Hernani Fortini, Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Ana Dalapicula, que representam os influenciadores, afirmaram na sexta-feira (12) que não tiveram acesso aos autos do inquérito e que “inocência dos investigados será provada em momento oportuno”.
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