O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenado pela trama golpista, que inclui os crimes de organização criminosa e golpe de estado após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria para a decisão, nesta quinta-feira (11). Depois do resultado, políticos e aliados se manifestaram publicamente sobre a decisão.
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O que dizem os aliados
O deputado federal Zé Trovão (PL-SC) classificou a condenação de Bolsonaro como “suprema perseguição”. “Querem matar Bolsonaro, para que o sistema deles continue tentando acabar o Brasil. Lutaremos até o fim”, publicou no X (antigo Twitter).
Para o deputado estadual Mauricio Peixer (PL-SC), a condenação de Bolsonaro não é justa. “A constituição foi ignorada e a alta corte transformada em palco político. Não é justiça, é perseguição”, falou.
O deputado estadual Sargento Lima (PL-SC) também classificou a decisão como perseguição. “Não é sobre justiça, é sobre silenciar vozes. Mas, enquanto a missão deles é perseguir, a nossa é resistir e lutar até o fim”, publicou.
Com uma opinião similar, o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), filho 01 de Bolsonaro, disse que o STF se transformou “num grande teatro e usou a caneta para se vingar”.
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“A mais alta corte do judiciário está fazendo um justiçamento com as próprias mãos em praça pública”, publicou Flavio.
Opositores falam sobre condenação
Em vídeo publicado nas redes sociais, o deputado estadual Pedro Uczai (PT-SC) celebrou a condenação “daqueles que tentaram destruir a democracia”. O parlamentar ainda aproveitou o momento para afirmar que é contra a anistia para os acusados de tentar aplicar o golpe de estado no Brasil.
A ex-deputada Joice Hasselmann também falou sobre a decisão do STF: “depois de tudo o que passei nas garras desses bandidos da família Bolsonaro, e vendo que a justiça começa a ser feita, me sinto de alma lavada. Bolsonaro está condenado e será preso. Que Eduardo seja o próximo.”
Condenação de Jair Bolsonaro
A decisão ocorreu após a ministra Cármen Lúcia anunciar o voto favorável pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, por volta das 15h40min desta quinta-feira (11).
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Cármen Lúcia se junta a Alexandre de Moraes e Flávio Dino, que também votaram pela condenação de Bolsonaro na terça (9). O ministro Luiz Fux divergiu dos colegas e absolveu o ex-presidente, na quarta (10). O ministro Cristiano Zanin deve votar logo após Cármen Lúcia.
Após a proclamação do resultado, as defesas dos réus poderão apresentar os chamados embargos de declaração, para esclarecer pontos da decisão, e os embargos infringentes, caso ela não seja unânime. Somente depois disso é que eventuais decisões sobre a prisão devem ser tomadas.
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