Uma nova cepa da superbactéria Acinetobacter baumannii tem se espalhado rapidamente por diversos países da Ásia, gerando grande preocupação para a saúde pública. Essa cepa altamente resistente a múltiplos antibióticos é particularmente difícil de tratar e está associada a infecções graves em ambientes hospitalares, especialmente entre pacientes imunocomprometidos e internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
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As infecções causadas pela Acinetorbacter baumannii afetam o sistema respiratório, feridas e, em alguns casos, causam septicemia – uma infecção generalizada que pode ser fatal.
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O que é a superbactéria e quais são os riscos?
A Acinetobacter baumannii é uma bactéria Gram-negativa, resistente e comumente associada a infecções hospitalares graves, como pneumonias e infecções urinárias, especialmente em pacientes imunocomprometidos. A bactéria sobrevive por longos períodos em superfícies secas e forma biofilmes, o que dificulta a ação de desinfetantes e antibióticos.
Suas infecções são de difícil tratamento devido à resistência antimicrobiana crescente, levando ao uso de alternativas, como polimixinas. A transmissão ocorre principalmente por contato com superfícies contaminadas em hospitais, e o controle rigoroso de higiene é essencial para prevenir a disseminação desse patógeno.
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Novos riscos para a saúde pública
A resistência dessa bactéria aos tratamentos convencionais é um dos principais desafios. A Acinetobacter baumannii consegue resistir a múltiplas classes de antimicrobianos, como carbapenemas, o que limita as opções terapêuticas e torna as infecções mais difíceis de controlar e tratar.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou essa bactéria como uma prioridade crítica para o desenvolvimento de novos antibióticos, destacando a urgência em pesquisas e tratamentos inovadores para combatê-la. Isso se deve ao aumento de casos em unidades hospitalares e ao potencial risco de disseminação em ambientes comunitários, o que pode resultar em surtos incontroláveis.
A superbactéria está também associada a fatores de risco específicos, como a ventilação mecânica, uso de cateteres e tratamentos com antibióticos de largo espectro, especialmente em pacientes com doenças crônicas e imunocomprometidos. Profissionais de saúde e políticas públicas devem estar atentos ao uso indiscriminado de antibióticos, que contribui para o aumento da resistência bacteriana. Combater a A. baumannii requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo a higiene rigorosa dos ambientes hospitalares e a conscientização quanto ao uso responsável de antimicrobianos.
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Essa situação alerta para a necessidade de ações globais para conter a propagação dessa superbactéria, considerando que sua disseminação é facilitada pelo turismo de saúde e pelo intercâmbio de pacientes entre hospitais internacionais.
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