Aviões com capacidade de reabastecimento no ar e que podem voar por vários dias, servindo como um centro de comando para um país inteiro para cenários de guerra. Aeronaves com esse perfil são conhecidas como “aviões do Juízo Final” e são trunfos para situações extremas de conflitos de dois países: Estados Unidos e Rússia. As informações são do portal UOL.
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Segundo as informações do portal, os aviões possuem sistemas especiais de comunicações e podem funcionar como apoio a lideranças dos dois países. Podem funcionar como base de comunicação e decisões para chefes das Forças Armadas, como presidentes e ministros da Defesa, além de autoridades de outras pessoas.
Veja fotos do “avião do Juízo Final” dos EUA
O nome de “avião do Juízo Final” é uma referência bíblica ao momento em que Deus julgará a humanidade. As aeronaves começaram a ser desenvolvidas no período da Guerra Fria, quando havia tensão sobre o arsenal de armas nucleares em nações em um cenário de divisão entre EUA e União Soviética.
O avião dos Estados Unidos é o E-4B Nightwatch, uma versão militarizada do modelo Boing 474-200. Na Rússia, a aeronave é o II-80 Maxdome. O exemplar norte-americano é capaz de voar até 12 horas sem pousar e comporta até 112 pessoas. O equipamento tem salas de conferência, áreas de trabalho de equipe de operações e de descanso. São ao menos quatro aeronaves deste perfil construídas, com ao menos uma sempre disponível para situações de emergência. A blindagem é capaz de resistir a efeitos de uma explosão nuclear.
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O “avião do fim do mundo” dos Estados Unidos desembarcou no Brasil em julho de 2022, quando trouxe o secretário de Defesa norte-americano Lloyd Austin para uma conferência em Brasília.
A versão russa tem poucas informações divulgadas, mas possui autonomia de cerca de quatro horas. Um novo avião maior e mais moderno está sendo preparado, com promessa de permitir mais tempo de voo e maiores distâncias. A comunicação permite contato com submarinos russos.
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