Uma pesquisa com universidades americanas mostrou as formas mais eficazes de estudo para você mandar bem no Enem e nos vestibulares. Ao contrário do que muitos pensam, grifar e fazer resumos não são os métodos mais eficientes. Confira as melhores e piores técnicas.
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Para analisar os métodos de estudo, a pesquisa americana levou em conta quatro critérios:
1 – Condições de aprendizagem: inclui aspectos do ambiente em que a técnica é aplicada, avaliando estudos em grupo e individuais);
2 – Características dos alunos: incluem variáveis como idade, capacidade e nível de conhecimento prévio);
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3 – Materiais: variam de conceitos simples para problemas matemáticos até textos científicos complexos);
4 – Critério de tarefas: incluem diferentes medidas de resultados que são relevantes para o desempenho do aluno, como os de memória, resolução de problemas e compreensão).
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Técnicas com alta eficiência
Teste prático
Considerado uma das técnicas com maior utilidade no aprendizado dos estudantes, uma vez que pode ser implementado com um mínimo de treinamento e ainda exige um tempo razoável para sua prática. Além disso, os testes possuem ampla aplicabilidade em relação aos tipos de materiais, idade dos alunos e intervalos de retenção do conteúdo.
Prática distribuída de estudos
Programe-se e estudo o conteúdo ao longo dos dias e não deixe para estudar tudo na véspera da prova. Segundo o estudo, divulgado recentemente pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica dos Estados Unidos, a técnica funciona com estudantes de diferentes idades e com uma ampla variedade de conteúdos.
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Técnicas com baixa eficiência
Resumos
É uma estratégia eficaz de aprendizagem para os alunos que já sabem fazer resumo. No entanto, muitos precisam de treinamento extensivo para adotar a técnica adequadamente. Para ser eficaz, é preciso que o resumo tenha qualidade. O fato do aluno não enfatizar os pontos principais de um texto ou incluir uma informação incorreta não beneficia o aprendizado e nem a retenção das informações apresentadas.
Grifar textos
Pode até ajudar quando os alunos têm o conhecimento necessário para destacar as informações de forma eficaz, mas não é um indicativo de alto nível de utilidade. A marcação no texto chama a atenção do leitor, mas este precisa refletir sobre o significado e como suas peças diferentes se relacionam entre si.
Palavra-chave mnemônica
Envolve a criação de imagens mentais associadas aos conteúdos apresentados. Apesar de resultados positivos, alguns aspectos implicam limitações em relação à utilidade da prática. Um deles é que o uso da palavra-chave mnemônica pode não resultar em uma retenção durável de conteúdo, ou seja, em longo prazo ela pode não ser tão eficaz dificultando o desempenho dos estudantes.
Veja todas as técnicas listadas no Blog do Enem, parceiro do NSC Total
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