O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (12) a recondução de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República. Com a decisão, ele permanecerá por mais dois anos à frente do Ministério Público Federal (MPF). Com informações do g1.

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Gonet precisava de pelo menos 41 votos favoráveis, sendo que o placar foi de 45 a 25 votos contrários à recondução. Em 2023, o procurador recebeu 20 votos a mais – foram 65 votos a favor e 11 contra.

Antes de ter o nome analisado pelo plenário do Senado, o procurador-geral passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que deu aval à indicação por 17 votos a 10. A palavra final, no entanto, cabia ao plenário.

Atual PGR, Paulo Gonet foi indicado à recondução pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em agosto, às vésperas de julgamento de Bolsonaro, onde ele afirmou que o ex-presidente seria o maior beneficiado caso a trama golpista desse certo. Durante o julgamento, Gonet disse ainda que Bolsonaro seria o líder da organização criminosa que “tentou provocar uma ruptura democrática”.

Veja fotos do julgamento de Bolsonaro

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Gonet ocupa o cargo mais alto do MPF desde dezembro de 2023, também por indicação de Lula.

O procurador está no MPF desde 1987, tendo passado por diversas funções. Antes de ser indicado para o comando da PGR, foi vice-procurador-geral eleitoral.

Na função, assinou o parecer que recomendou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinar a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2023.

Já como procurador-geral da República, Paulo Gonet foi o responsável por apresentar a denúncia e participar dos julgamentos contra os acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022, entre eles o próprio Bolsonaro.

*Sob supervisão de Giovanna Pacheco