A Polícia Civil de São Paulo trabalha agora em uma nova hipótese sobre a causa da morte de Adalberto Amarilio Junior. Segundo os investigadores, o empresário pode ter sofrido um mata-leão durante confronto com algum segurança no evento de 30 de maio no Autódromo de Interlagos, Zona Sul da capital. As informações são do g1.
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Conforme apurações da TV Globo, é possível que o empresário tenha se desentendido com alguém no final do evento de motos, após ele se despedir de um amigo e ir até seu carro, que estava no estacionamento do Kartódromo de Interlagos. Essa pessoa poderia ser um dos cerca de 100 seguranças que trabalharam no local.
Nesta terça-feira (10), pelo menos cinco seguranças prestaram depoimento à polícia. Nos próximos dias deve acontecer um novo depoimento de Rafael, o amigo de Adalberto que esteve com ele no dia de sua morte.
Além da hipótese do mata-leão, outra linha de investigação cogita que o empresário tenha sofrido um golpe “boa noite, Cinderela” em seu carro. No sábado (7), a Polícia Civil de São Paulo encontrou marcas de sangue em pelo menos quatro pontos dentro do veículo.
O corpo de Adalberto foi encontrado no dia 3 de junho em um buraco de três metros de profundidade, em uma obra no autódromo. Ele estava sem calça e sem tênis. De acordo com a polícia, quem o pôs ali conhecia bem o local.
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Veja as fotos do empresário
Mapa do trajeto
Os investigadores estão elaborando um croqui em 3D para reconstituir a possível trajetória do empresário entre o evento de motocicletas do qual participou, o local onde o carro estava estacionado e o buraco de uma obra onde o corpo foi encontrado.
O mapeamento contou com a ajuda de depoimentos de três organizadores do evento. Eles contaram à polícia nesta segunda-feira (9) ter visto o carro de Adalberto estacionado no local em que o veículo foi achado.
No mapa (veja abaixo), as linhas em azul escuro mostram por onde o empresário teria circulado dentro do evento. Os traços em azul mais claro indicam por onde ele teria passado no lado externo do evento.
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A linha mais clara em vermelho sinaliza o possível trajeto que Adalberto teria feito para cortar caminho na hora de buscar seu carro.

Relembre o caso
Adalberto foi encontrado morto na terça-feira (3) dentro de um buraco de uma obra do autódromo, com uma profundidade de três metros por um diâmetro de aproximadamente 80 centímetros, conforme descreveu o diretor do Instituto de Criminalística da Polícia Técnica-Científica de São Paulo, Ricardo Lopes Ortega.
A última vez que Adalberto havia falado com a esposa tinha sido na sexta-feira (30), às 19h40min. Ela ficou preocupada que ele não havia voltado para casa à noite depois do evento no autódromo e ligou para um amigo dele que também estava no local.
O amigo contou que, ao se despedir dele, Adalberto disse que contornaria o autódromo para buscar o carro. Entre o estacionamento e o local em que foi achado o corpo, a distância é de 200 metros. Durante o evento, Adalberto consumiu maconha e oito copos de cerveja durante o show do cantor Matuê no evento, por volta das 19h45min. Por isso, ele estava “bastante alterado e agitado”, segundo Rafael.
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