A notícia da morte do papa Francisco, na madrugada desta segunda-feira (21), surpreendeu e comoveu turistas argentinos que passam o feriado de Páscoa e Tiradentes em Canasvieiras, em Florianópolis. A praia é conhecida por receber muitos visitantes do país vizinho.
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Graziela Rizzi, de 67 anos, soube da morte do papa através de uma mensagem, por volta das 6h da manhã. Imediatamente, começou a rezar o rosário pelo pontífice, e saiu às ruas com o item no pescoço.
— Me sinto dolorida, mal. Porque ele era nosso. Sofri muito com o papa João Paulo II, mas Francisco era tão nosso, que sentimos muito mais. Que Deus o tenha em santa glória — diz, emocionada.
Segundo Rosana Mondragón, de 57 anos, Francisco, cujo nome de batismo era Jorge Mario Bergoglio, era motivo de orgulho:
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— Maradona, Messi, o papa Francisco… tínhamos os melhores. Agora, ele se foi — lamenta.
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O papa, no entanto, não é unanimidade entre argentinos. Griselda Amarfil, de 71 anos, desaprova posicionamentos políticos do conterrâneo. Ela diz, porém, que o respeita como líder de sua religião — a qual carrega simbolizada em um pingente de cruz no pescoço.
— Admirava mais João Paulo II. Francisco se misturou com uma determinada ideologia política e, segundo meu critério, perdeu minha admiração — pontua.
Veja fotos dos turistas
“Conheci-o antes de ser papa”
Susana Bailie, de 72 anos, acompanha Francisco desde que ele era cardeal e presidente da Conferência Episcopal da Argentina. Ela recorda um encontro pessoal que teve com o papa:
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— Foi em uma missa na Semana Santa, em Buenos Aires, há uns 15 anos. Ele era carismático, uma pessoa boa.
A turista lamentou que ele nunca tenha voltado à Argentina depois de ter se tornado papa, mas diz que sempre se orgulhou do conterrâneo:
— Foi o primeiro papa latino-americano. Eu o admirava muito — diz.
Na manhã desta segunda-feira (21), a Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, de Canasvieiras, estava fechada. Não há missas previstas para esta segunda, mas o local fica aberto até às 19h.
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