O resgate de uma capivara que caiu em um penhasco na trilha Ponta da Andorinha, no Pântano do Sul, em Florianópolis, precisa ser feito de rapel, de acordo com a Polícia Militar Ambiental (PMA). Entretanto, as equipes ainda não conseguiram fazer uma nova tentativa de resgate pela dificuldade de chegar até o local.
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De acordo com o Capitão Eduardo Rosa, as equipes receberam a informação de que a capivara havia caído na tarde de segunda-feira (14). No dia seguinte, pela manhã, as guarnições da PMA já estavam no local para verificar a possibilidade de resgate do animal silvestre. Porém, “por conta da falta de equipamento e de efetivo”, não foi possível chegar até à capivara naquele dia.
Nesta quinta-feira (17), uma equipe está no local para tentar fazer o resgate, mas ainda não há mais informações sobre o sucesso ou fracasso na operação. De acordo com o Capitão, a principal dificuldade é a inacessibilidade do local, visto que o penhasco é íngreme.
O espeleólogo, Rodrigo Dalmolin, que enviou as imagens ao NSC Total, relata que o animal caiu a partir do rastro do mato e está em um espaço bem reduzido, onde não consegue voltar a mata por risco de despencar mais e cair no mar.
Trilha já teve registros de mortes
A trilha, segundo o Capitão Eduardo Rosa, já teve registros de mortes nas proximidades. Um dos casos foi o do argentino José María Alday, de 70 anos, que estava visitando um amigo no Pântano do Sul e resolveu fazer a trilha da Lagoinha do Leste, em maio.
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O homem desapareceu e, depois de 10 dias, o corpo foi localizado por um pescador, em um costão rochoso entre a Lagoinha do Leste e o Pântano do Sul, um local de difícil acesso.
Outro caso também já havia sido registrado em 2003, segundo o Capitão, com desfecho fatal.
Neste momento, a trilha se encontra interditada pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram).
Animal está preso em penhasco desde segunda-feira
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