As vacinas da Pfizer/BioNTech e de AstraZeneca/Oxford são “altamente efetivas” contra a variante indiana mais letal e contagiosa do coronavírus, segundo um estudo da agência de saúde pública da Inglaterra divulgado na noite deste sábado (22). O estudo avaliou o impacto do imunizante considerando o efeito após as aplicações de duas doses.

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O artigo é recente e preliminar, pois ainda não passou por revisão de outros cientistas, nem foi publicado em revista científica, segundo publicação do G1 e analisou uma sub-linhagem (B.1.617.2) da variante mais letal já encontrada no mundo, além da variante britânica (B.1.1.7). 

O estudo foi realizado entre 5 de abril e 16 de maio e mediu o quanto cada vacina conseguiu reduzir casos sintomáticos de Covid-19 causados por ambas as variantes. Os números constatados são de “efetividade”, ou seja, representam impacto real da vacina na população, desde que a imunização esteja completa – com as duas doses necessárias.

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O que se sabe sobre a variante indiana

Identificada pela primeira vez na Índia, a linhagem identificada ainda em outubro de 2020 chegou ao Brasil e foi confirmada no Maranhão na última quinta-feira (20). 

> O que se sabe sobre a variante indiana do coronavírus e o que falta descobrir

No mesmo dia, o Ministério da Saúde emitiu um alerta aos três estados da região Sul – Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul – avisando para o risco da chegada da linhagem, já que fazem fronteira com a Argentina, onde também já foi identificada. 

Essa variante tem três versões com algumas diferenças: a B.1.617.1, a B.1.617.2 e a B.1.617.3. A linhagem da B.1.617, que foi confirmada no Brasil, tem duas mutações na proteína “spike” do coronavírus. 

Essa proteína é a parte que o vírus usa para entrar nas células humanas. Ou seja, é como se o coronavírus criasse caminhos para escapar do sistema imune e desenvolvesse maneiras de transmissão mais eficazes para burlar o organismo humano.

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A variação é apontada como uma das razões pelo aumento de casos registrados na Índia.

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