As vendas de imóveis no Brasil aumentaram 9,2% em 2022, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) divulgados nesta quarta-feira (29). Ao todo, foram comercializadas 156.730 novas unidades, o maior valor da série histórica, iniciada em 2014. Além disso, o alto volume de vendas no início de 2023 indica que preço médio deve aumentar.

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O segmento que mais teve aumento nas vendas foi o de Médio e Alto Padrão (MAP), somando 46.878 unidades comercializadas — crescimento de 67,8% em relação ao ano anterior.

No total, 129.432 unidades foram lançadas no mercado em 2022, o segundo maior volume da série histórica, ficando atrás apenas do resultado de 2021 (153.726 unidades), que foi o recorde, conforme dados da Abrainc.

Valor dos imóveis

O valor médio dos imóveis novos vendidos no ano passado subiu 10% e ficou em R$ 344,5 mil, enquanto a média de preços dos lançamentos foi de R$ 381,4 uma alta de 11,4% em relação a 2021.
O presidente da Abrainc, Luiz França, ressalta que os preços de imóveis no país ainda são relativamente baixos na comparação com outras cidades do mundo. No entanto, há uma tendência de aumento em 2023.

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— Nós temos visto um bom volume de vendas em janeiro e fevereiro deste ano. Tem sido acima da expectativa. Com isso nós estamos vendo uma redução de estoque, que tende a fazer os preços subirem. Quem está comprando agora, me parece que está fazendo um bom negócio — destaca o presidente da Abrainc.

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Empregos na Construção Civil

A Construção Civil foi responsável pela geração de 10% dos empregos formais no país em 2022, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Dos dois milhões de vagas aberta no Brasil, 202 mil foram no setor.

Santa Catarina acompanha a tendência nacional e tem sido destaque nos últimos anos. O setor registrou um aumento de quase 30% no número de empregos formais, passando de 1.819 em 2020 para 2.347 em 2022.

Em 2023, a cidade de Santa Catarina que mais criou empregos na Construção Civil foi Palhoça, na Grande Florianópolis, conforme divulgado pelo colunista Renato Igor.

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