A volta às aulas em Santa Catarina foi marcada para 18 de fevereiro, dois dias depois do fim do Carnaval. Tradicionalmente um período de aglomeração, a festa do momo será um teste no período de coronavírus para que os catarinenses e gestores decidam o que esperam do retorno da educação. Caso queiram uma volta segura, terão que evitar de todas as formas a proliferação do vírus.
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Esse será o principal desafio para os dias anteriores à reabertura das escolas. Com o coronavírus circulando mais, aumenta o risco de que ele entre nas salas de aulas e cause fechamento pontuais futuros, algo que ninguém quer depois de um ano perdido na educação. Não há festas públicas previstas, mas o período é o segundo mais movimentando no Litoral catarinense, somente atrás do Réveillon.
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Chegou a hora, então, de o Estado definir suas prioridades. Durante 2020, SC optou por outras áreas, além dos cuidados com a saúde. Mas as aulas não podem mais esperar. Cabe ao governo e aos municípios a decisão de como pretendem reabrir as escolas.
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O aumento da contaminação na semana da abertura das unidades pode ser um tiro no pé. Por isso é que a fiscalização precisa funcionar. As imagens que rodaram o Brasil de festas irregulares e com aglomeração colocam em xeque como será durante o Carnaval.
Por mais que crianças não frequentem esses espaços, pais, familiares, funcionários das escolas e até os demais que fazem parte da logística educacional precisam entender a gravidade do momento. O quanto antes SC definir que educação é prioridade – e agir para isso -, melhor será a retomada a partir de 18 de fevereiro.
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