O governo federal avalia transferir a Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que funciona em Florianópolis, para Brasília. Um grupo de trabalho já foi formado para discutir a mudança.

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Oficialmente, a troca de Florianópolis pelo Distrito Federal teria como objetivo tornar os cursos mais acessíveis aos policiais de todo o país. Nos bastidores, no entanto, outros motivos são apontados. O primeiro deles é o alto custo de manutenção da universidade em Santa Catarina. Outro é a baixa produtividade das equipes que mantêm a central de cursos. A universidade oferece, efetivamente, uma capacitação por ano.

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Por fim, há preocupação do governo Lula (PT) com a formação dos agentes. A PRF foi a polícia mais instrumentalizada pelo bolsonarismo no último governo – o ex-superintendente, Silvinei Vasques, é réu num processo por improbidade administrativa por utilizar a força policial para beneficiar a campanha de Jair Bolsonaro (PL). Por isso, o novo governo prefere que a formação ocorra mais perto do centro do poder.

A Universidade Corporativa da PRF em Florianópolis foi visitada pelo menos duas vezes pelo ex-presidente ao longo no último governo. Bolsonaro costumava participar das formaturas dos novos agentes e chegou a ensaiar flexões no palco.

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A formação dos agentes da PRF passou a ser alvo de atenção após a morte de Genivaldo Santos, morto asfixiado no porta-malas de uma viatura por policiais rodoviários federais em Umbaúba (SE). Na época, viralizou um vídeo que mostrava um policial de Santa Catarina ensinando a jogar spray de pimenta dentro do camburão, em um cursinho preparatório particular.

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