O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, pediu uma audiência urgente com o ministro da Justiça, Flávio Dino, para tratar sobre a permanência da Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Capital. A solicitação foi feita por meio de interlocutores. Topázio pretende levar parlamentares catarinenses para sensibilizar o governo federal sobre a importância da universidade para a cidade.
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Ainda em janeiro, quando soube da possibilidade de transferência, o prefeito se reuniu com a Superintendência da PRF em Santa Catarina em busca de opções viáveis para que a corporação deixe de pagar aluguel em Florianópolis. A prefeitura da Capital diz que, somente em salários para agentes em treino na academia, foram pagos R$ 45 milhões – e boa parte desse dinheiro ficou em SC, em aluguéis, alimentação e outros gastos.
Governo Lula quer transferir universidade da PRF de Florianópolis para Brasília
Além do pedido de audiência com o ministro Flávio Dino, Topázio tem uma reunião marcada na semana que vem com representantes da PRF, da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e com o dono do terreno onde fica a universidade, para tentar avançar nas tratativas.
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Como a coluna publicou na quarta-feira (22), uma comissão formada pelo governo federal avalia a possibilidade de levar a estrutura da universidade corporativa de Florianópolis para Brasília. Oficialmente, a transferência seria para facilitar o acesso dos agentes de todo o país aos cursos de formação. Mas também pesa na mudança o custo de manutenção da unidade em Santa Catarina, e a avaliação do governo de que é preciso uma atenção extra à formação da PRF após episódios como o de Genivaldo Santos, morto asfixiado em uma viatura em Sergipe.
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