A taxa de desemprego em Santa Catarina teve a segunda queda consecutiva no terceiro trimestre do ano e fechou com 2,8%, após registrar 3,2% em junho, segundo a Pesquisa Pnad Contínua Trimestral do IBGE. Isso aumenta o desafio das empresas para contratar mais pessoas porque numa economia em desenvolvimento, desemprego de 5% a 6% é pleno emprego (quando a oferta de trabalho é praticamente igual à procura).
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Desta vez, SC ficou em terceiro lugar entre os estados com menor taxa de desemprego. Rondônia ficou em primeiro lugar com 2,1% e Mato Grosso em segundo lugar com 2,3%.
Nos últimos anos, SC está revezando o topo desse ranking com esses dois estados fortes no agronegócio, mas tem uma economia maior, mais diversificada e continua sendo referência como “terra do emprego” não só para brasileiros, mas também para estrangeiros. Uma prova disso é que segue com mais de 10 mil vagas abertas por meio do Sine.
Segundo a pesquisa do IBGE, SC continuou líder em carteira assinada no setor privado, com 87,3% do total de empregos. No terceiro trimestre, teve um acréscimo de 32 mil trabalhadores contratados e chegou a um total de 2,094 milhões de empregados.
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No terceiro trimestre, SC tinha 118 mil desocupados, 17 mil a menos do que no trimestre anterior terminado em junho, quando eram 135 mil.
Quanto ao total de pessoas ocupadas, SC chegou a 66,7% da população economicamente ativa, 4,156 milhão de pessoas, 58 mil a mais frente ao trimestre anterior.
Ainda segundo a Pnad, SC continuou com a menor taxa de informalidade do país (emprego sem carteira assinada ou CNPJ). Foram 26,8% do total, 1,114 milhão de trabalhadores, 6 mil a mais que no trimestre anterior. O Estado também seguiu com a menor taxa de pessoas com tempo subutilizado, 5,1% e o menor percentual de desalentados, 0,3%.
Apesar do pleno emprego e excesso de vagas não preenchidas, os salários médios não subiram muito em SC no último trimestre do ano. Ficou em R$ 3.645, sendo 2,4% maior que o do trimestre anterior. No Brasil, a média salarial caiu -0,4%, para R$ 3.227.
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Com salários praticamente estáveis, o custo do trabalho não gera inflação, o que dá uma certa tranquilidade para o Banco Central.
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