Referência mundial no setor de vinhos de alta qualidade, a empresária argentina Susana Balbo construiu trajetória extraordinária como a primeira enóloga do país, empreendedora, mãe e líder pelo coletivo. Em 2024, foi reconhecida com um dos maiores prêmios mundiais do setor, o Decanter Hall of Fame. Terça-feira (10) na ExpoGestão 2025, um dos maiores congressos de gestão empresarial do Brasil, em Joinville, Santa Catarina, ela falou sobre essas conquistas, desafios e sobre o futuro na palestra “Vinhos e Visões – A trajetória inspiradora da pioneira Susana Balbo.

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A empresária contou para seus pares de SC e de outros estados as diversas fases da trajetória. Descendente de italianos que sempre tomaram um vinho em casa, a então jovem que gostava de matemática e não pôde fazer engenharia nuclear, decidiu cursar graduação de enologia em Mendoza, sua cidade natal. Por ser mulher, só conseguiu emprego muito longe de casa. Mais tarde, retornou casada, com dois filhos pequenos, o marido doente. Mesmo assim, escreveu uma bela história nos vinhos mundiais.  

Veja mais fotos da Susana Balbo na palestra em SC e da vinícola:

Fundou uma vinícola, que precisou ser fechada porque enfrentou um calote, trabalhou como consultora do setor no exterior e em 1999, aos 42 anos, quando os filhos José e Ana já estavam na universidade, ela fundou a Susana Balbo Wines. A ideia inicial foi vender só para o exterior diante das instabilidades econômicas da Argentina.

Logo ela considerou necessário promover todos os vinhos argentinos de qualidade pelo mundo e fez isso presidindo a associação do setor, a Wines of Argentina. Um pouco mais tarde, em 2015, decidiu ajudar a melhorar seu país pela política, se elegendo deputada federal. Mas concluiu que os políticos “são todos iguais, só pensam neles” e então saiu três anos depois, sem terminar o mandato. Decidiu que no setor privado poderia colaborar mais com a Argentina.  

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A Susana Balbo Wines, localizada em Luján de Cuyo, Mendoza, é uma das vinícolas mais admiradas da Argentina. Todos os vinhos que elabora são de alta pontuação de qualidade. Um dos destaques são diversos rótulos da uva branca “Torrontés”, nativa do país, uma paixão da empresária que recebeu até o título informal de “Rainha do Torrontés”.

A vinícola conta com programação de enoturismo, resort de alto padrão e um restaurante fundado pela filha que é recomendado pelo Guia Michelin. A empresária informou que está desenvolvendo uma nova vinícola em San Pablo, região montanhosa perto de Mendoza, onde terá um hotel de luxo, restaurante e um vinhedo sustentável.

Em Joinvile, nos corredores da ExpoGestão ou em jantar harmonizado com seus vinhos, Susana Balbo foi uma das palestrantes mais procuradas para fotos e conversas. Ela também foi recebida em jantar com harmonização de seus vinhos em Florianópolis e Porto Alegre. A seguir, leia a entrevista exclusiva que concedeu para coluna.

Na sua opinião, qual é a importância do vinho para a história da humanidade, para celebrar a vida?
– O vinho está profundamente ligado à história da humanidade. Ainda não se pode determinar há quantos mil anos exatamente, mas sabemos que ele já estava presente nas pirâmides do Egito. Também está presente na mitologia grega, na cultura romana… Sempre esteve ligado a rituais religiosos, de celebração e até de luto. O vinho sempre foi parte da cultura humana. Tem raízes profundas na nossa formação e identidade cultural.

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Eu, como descendente de italianos, cresci em uma casa onde não havia refrigerantes. Praticamente não se tomava suco, exceto um suco de laranja no almoço. Mas, durante o almoço, a bebida era água com vinho. Eu era muito pequena, e me davam um copo de água com algumas gotas de vinho.

À medida que fui crescendo, aumentava a quantidade de vinho e diminuía a de água. Quando eu estava no ensino fundamental, por volta dos 11, 12, 13 anos, eu mesma me servia o vinho e completava com água. Meu pai costumava dizer: “Menos, Susana, menos…”

Por que você decidiu ser empresária no setor de vinhos?
– Porque estudei enologia, pois foi a única opção de carreira que tive quando decidi ir para a universidade. Moro em Mendoza, e há 43 anos me formei em enologia. Foram cinco anos de curso. Na época, há quase 50 anos, não havia muitas opções de universidades lá. Existiam apenas cursos de engenharia de petróleo, engenharia civil, contabilidade, medicina e licenciatura em educação.

Aos poucos, foram surgindo outras carreiras. Entre elas, a licenciatura em enologia e a de indústria hortifruti. Como eu gostava muito de matemática, física e química, que sempre foram matérias fáceis para mim, pensei que poderia iniciar uma formação em ciências exatas e, mais adiante, estudar física nuclear, que era meu sonho. Mas não foi possível.

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Havia ocorrido o golpe militar na Argentina, e a universidade de física nuclear era controlada pelo governo, já que fica próxima às centrais nucleares do país. Meus pais não permitiram que eu estudasse lá, porque era longe de casa e estava sob o controle do exército, e naquele momento, pessoas estavam desaparecendo. Era o período mais sombrio da história argentina.

Foi aí então que você decidiu ser enóloga?
– Exato! Fui estudar e me formei em enologia. Depois, comecei a procurar trabalho, mas não me contratavam por ser mulher. Apenas uma vinícola me ofereceu uma vaga. Aceitei esse trabalho e fiquei 10 anos nessa empresa. Passei por uma situação pessoal muito difícil. A empresa teve três donos diferentes durante esse período. O último era dono de um banco, e a Argentina vivia um período de hiperinflação. Ele usava o dinheiro dos nossos salários em operações de especulação financeira, emprestando a juros de 300% ao mês. Como resultado, ficamos quase um ano sem receber.

Meu marido estava doente e eu era a principal responsável pela casa. Foi um momento muito complicado. Minha família estava longe, e meus avós não tinham recursos para nos ajudar. Nessa situação tão difícil, pedi ajuda ao meu pai para quitar minhas dívidas e decidi voltar para Mendoza. Foi difícil convencê-lo e também ao meu marido, mas voltamos.

E quando retornei, fiz uma promessa a mim mesma: nunca mais seria empregada de ninguém. Não queria depender de outra pessoa para garantir o sustento dos meus dois filhos, que eram pequenos, tinham quatro e dois anos. Também prometi que, se um dia tivesse minha própria empresa, trataria meus funcionários de forma diferente de como fui tratada.

E hoje, como está a vinícola Susana Balbo Wines? Fale um pouco sobre a empresa.

Fundamos a Susana Balbo Wines em 1999. Eu tinha 42 anos, meus filhos já estavam na universidade. Ou seja, eu já não tinha mais aquela responsabilidade diária de criá-los. Nos anos anteriores, trabalhei muito como consultora, fiz a apresentação dos vinhos argentinos fora do país, trabalhei na Itália, França, Espanha, assinei vinhos para empresas inglesas com produção na Espanha, que, na época, era o principal exportador de vinhos para o Reino Unido, e também atuei nos Estados Unidos.

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Então, em 1999, decidi fundar minha vinícola pensando apenas em exportação. Antes disso, eu e meu marido já havíamos fundado outra vinícola, mas fomos roubados e quase perdemos tudo. Foi outro momento muito difícil. E isso aconteceu porque vendíamos para o mercado argentino. Por isso, fiz outra promessa: nunca mais teria uma vinícola voltada para o mercado interno.

E essa promessa foi cumprida?
– Durante muitos anos, cumpri o compromisso de vender apenas para o exterior. Fomos a primeira vinícola 100% voltada para exportação por muitos anos. Isso só mudou há cerca de oito anos. A empresa tem 25 anos, então, por 17 anos, vendemos exclusivamente para fora.

Decidi começar a vender na Argentina por conta de uma dívida do governo comigo em relação à devolução de impostos pagos na exportação. Como havia inflação, o governo demorava a devolver o dinheiro, e quando devolvia, ele já havia perdido grande parte do valor. Então, meu gerente financeiro me convenceu a começar a vender também no mercado argentino para compensar os impostos pagos com os valores a receber, e assim equilibrar o fluxo de caixa.

Quando fundei a empresa, aluguei uma vinícola que estava parada, comprei uvas e comecei a produzir. Saí pelo mundo promovendo o vinho argentino. Aí veio outro choque: percebi que, além da dificuldade de ser uma mulher enóloga, o vinho argentino ainda não existia como categoria no mercado internacional. Quando visitava os pontos de venda, os vinhos da Argentina estavam no fundo das prateleiras, na seção “Outros países”. Já havia trabalhado representando uma grande vinícola de Mendoza na Wines of Argentina, e decidi me envolver ainda mais na política empresarial setorial, para promover o vinho argentino.

Você se envolveu com a Wines of Argentina em um momento de insatisfação geral com a entidade. Como foi esse desafio?

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– Quando decidi participar, percebi nas reuniões que todos reclamavam que a Wines of Argentina não funcionava adequadamente. Todos contribuíam financeiramente, mas não víamos resultados. Havia muitas queixas, mas ninguém propunha soluções reais, ideias que ativassem o potencial do mercado.

E você já tinha ideias, experiências?

– Sim, porque eu mesma viajava para vender meus vinhos. Tinha contato direto com importadores, distribuidores, lojistas. Eu ouvia deles o que esperavam de nós e via que não estávamos atendendo essas expectativas. Com base nisso, propus minha candidatura à presidência da Wines of Argentina.

Encontrou muita resistência?
– A princípio, os membros não queriam que eu fosse presidente. Então, consegui o apoio da vinícola Chandon, e, com isso, busquei votos de vinícolas pequenas. Fui à assembleia e me elegi presidente. A partir daí, comecei a promover grandes mudanças.

Quais mudanças você implementou na entidade?

– Antes, fazíamos sete atividades por ano no mundo todo. Passei a realizar 250 por ano. De uma estrutura mínima, com uma pessoa e uma secretária, formamos para uma equipe de seis pessoas, uma para cada continente, além de uma responsável pela comunicação e marketing.

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Também decidimos fazer um estudo de mercado, que foi revelador. Descobrimos que o mundo mal sabia que a Argentina produzia vinho. Não sabiam que éramos o sexto produtor mundial em volume. Não éramos vistos como país produtor de vinhos de qualidade, nem como parte do “novo mundo” do vinho. A frustração foi enorme.

Mas houve uma virada criativa, certo?

– O responsável pelo marketing da agência disse: “Isso é uma oportunidade! Podemos criar uma nova categoria, que não é o velho mundo nem o novo mundo”. A partir disso, criamos uma campanha publicitária baseada no tango, um símbolo forte da Argentina no imaginário mundial.

Outras referências culturais foram consideradas?

Sim. Pensamos em polo e futebol, mas descartamos. O polo era muito elitista e associado à Inglaterra. O futebol também foi descartado, porque a “mão de Deus” (o gol de Maradona na Copa de 1986, no México) ainda era mal-vista pelos ingleses, que eram nosso principal mercado. O tango foi a escolha ideal, por ser reconhecido mundialmente.

E além da campanha, o que mais foi feito?

Fomos além das feiras tradicionais como a ProWine ou Vinexpo. Começamos a organizar missões inversas: trazíamos compradores de todo o mundo para conhecer nossos vinhedos, nossas montanhas, nossos céus limpos. Isso foi um sucesso e nossas exportações cresceram mais de 30% ao ano nesse período. Fui eleita presidente da Wines of Argentina três vezes, depois vice-presidente por mais quatro anos, até o estatuto me impedir de continuar.

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Você já tinha sua vinícola nessa época?

– Sim. E foi por isso que me envolvi com a Wines of Argentina. Vender vinho argentino sozinha não bastava para criar uma categoria. Era necessário que todas as vinícolas exportassem. Por isso, durante minha gestão, ensinei as pequenas vinícolas a exportar: formar preços, montar agendas para feiras, se preparar adequadamente.

Você orientava até na escolha de importadores?

– Eu dizia: “Em que vizinhança você quer viver? Entre gente como você ou não?”. Essa lógica se aplica na escolha de parceiros comerciais. Se você produz vinhos de alta qualidade, deve procurar importadores que vendem vinhos franceses, espanhóis ou italianos caros, e não vinhos baratos de supermercado.

E seu posicionamento, com a vinícola Susana Balbo, sempre foi com vinhos premium?

– Exato. Fundamos a vinícola em 1999, bem no auge da crise econômica de 2000 e 2001. E escolhemos vender vinhos caros, porque têm margens maiores e permitem resistir melhor às oscilações econômicas. Vinhos baratos, se o cliente não paga, te tiram do mercado.

Esse modelo influenciou outras vinícolas?

– No começo éramos poucos exportando. Mas nosso modelo foi muito copiado e isso gerou um círculo virtuoso. A Argentina se posicionou acima do Chile em preço e qualidade, o que nos deu mais estabilidade mesmo com as crises internas. Hoje, somos reconhecidos como país produtor de vinhos de alta qualidade.

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Quais são os principais mercados para os vinhos argentinos?

– O principal é os Estados Unidos, como para quase todos os países produtores. Depois vem a Inglaterra, que é muito importante porque o consumidor inglês é um explorador: compra vinhos que nunca experimentou, mesmo sem ter referências, só pela curiosidade.

O consumidor norte-americano é mais conservador. Se vai gastar 15 dólares em uma garrafa, ele pesquisa, olha revistas, pontuações, quer ter certeza da compra. Por isso, a Inglaterra é ideal para lançamentos: se funciona lá, tende a funcionar no resto do mundo.

E o Brasil como é para os vinhos argentinos?

– É o segundo ou terceiro mercado mais importante. O brasileiro não só compra nossos vinhos, como também visita a Argentina. O turismo brasileiro é muito importante para nós.

Aparecem muitos brasileiros lá na Susana Balbo Wines?
– Brasileiros? Muitos, muitos. Nós temos estatísticas no restaurante da vinícola, por onde passam aproximadamente 30 mil pessoas por ano: 62% são brasileiros.

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Você falou em vários momentos difíceis. Mas qual foi o melhor momento da sua carreira? Foi quando ganhou o prêmio mundial do Decanter Hall of Fame? O que representou esse prêmio para a sua trajetória?

– Sim, foi um feito. Porque só ganham pessoas muito reconhecidas no mundo do vinho. Então, foi realmente importante para mim. Eu não esperava, porque, em geral, isso é votado por jornalistas, é votado por Mestres do Vinho, é votado por importadores. Então, tem muita gente que votou por mim que eu nem conheço. Então, foi para mim um reconhecimento muito importante.

Esse é um reconhecimento raro para uma mulher. Você foi a primeira das Américas a receber?

– Fui aprimeira da Argentina e a primeira de  toda a América, incluindo a América do Sul, do Norte e a América Central.  Nenhuma outra mulher do continente recebeu esse prêmio. E da Argentina, apenas uma outra pessoa foi reconhecida: Nicolás Catena, em 2009.

Sempre que entrevistamos uma empresária, surge a curiosidade: como ela concilia vida pessoal e carreira? Você teve filhos, um marido doente… como lidou com tudo isso?
– “Conciliar” é uma ótima palavra, mas a verdade é que a gente nunca concilia de verdade. A vida é uma negociação constante entre o que você quer, o que pode e o que consegue. Eu diria que 30% das coisas estão sob nosso controle, conseguimos fazer como desejamos. Outro 30% são influenciadas por fatores externos, como o trabalho, o ambiente, as obrigações. E os outros 30% ou 40% estão completamente fora do nosso controle. Precisamos aceitar isso.

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Para uma empreendedora como eu, esse percentual incontrolável pesa muito. Surgem viagens inesperadas, problemas urgentes e compromissos inadiáveis. Você está sempre disponível, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

E aí surge um conflito interno constante: a mãe que quer estar com os filhos e a empresária que precisa estar na empresa. Quando está em casa, sente culpa por não estar no trabalho. E quando está no trabalho, culpa por não estar com os filhos. Esse desequilíbrio é muito difícil de administrar.

A senhora encontrou uma rotina para equilibrar tudo isso?
– Eu era muito organizada. Meus filhos iam para escolas em período integral. Em casa, acordávamos às 6h. Às 6h30, tomávamos o café da manhã e às 7h saíamos. Levava meus filhos a duas escolas diferentes. Depois, ia à academia, o exercício físico é fundamental para a saúde mental.

Em seguida, ia para a vinícola e trabalhava até as 16h30. Saía para buscá-los e, ao chegar em casa, enquanto eles faziam as lições de casa, eu trabalhava no computador. Jantávamos às 19h30 ou 20h, e às 21h todos dormíamos.

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Claro que nem sempre tudo saía conforme o planejado. Às vezes, surgia um problema na vinícola ou na escola e eu precisava me adaptar. Ou deixava a vinícola para buscar meus filhos, ou pedia ajuda à minha mãe ou a uma amiga. É muito difícil conciliar tudo.

Quais são os vinhos preferidos da Susana Balbo?
– Gosto de todos os vinhos: argentinos, franceses, italianos, espanhóis e australianos. Cada um tem sua personalidade, como as pessoas. E meus vinhos, cada um deles tem uma história, uma identidade. A escolha do que beber depende da ocasião: se estou com amigos, com a família, com meu parceiro, ou se estou sozinha lendo um livro. Sou uma pessoa que aprecia muito a solidão, algo que meus filhos reclamam. Eles dizem que fico bem demais sozinha (risos). Mas gosto de ler, de fazer minhas atividades, de viajar, de ir ao pilates quando quero. Sou muito independente.

Mas há uma variedade de uva que é sua favorita, certo?
– Sim, a Torrontés é minha variedade favorita. Tenho mais de cinco vinhos diferentes com essa uva, todos maravilhosos. Por exemplo, tem o La Delfina, um vinho mais doce, em homenagem à minha filha, doce como ela. O Crio Torrontés,ideal para diversas ocasiões, é um benchmark da uva. O Signature, que é fermentado em barril e acompanha pratos mais complexos, especialmente peixes. O Blanco de Gualtallary, um vinho feito com uvas de um solo muito especial, sofisticado e único. E o Blend com Torrontés, que é mais uma variação dentro da linha.

O que sua vinícola oferece hoje para quem a visita?
– Muitas experiências. Sabemos que os turistas buscam vivências marcantes. Na vinícola, temos degustações às cegas, oficinas de empanadas harmonizadas com vinhos, menus degustação com harmonizações sofisticadas de sete etapas… além, é claro, da tradicional visita guiada. Também temos um hotel boutique de luxo com sete suítes.

Cada uma é praticamente um spa, com sauna seca, sauna úmida e jardim privativo. É um espaço com muita privacidade, ideal para meditar, trabalhar, se apaixonar… realmente aproveitar a vida. E essa experiência se conecta totalmente com o universo da vinícola. E agora estamos projetando um hotel nas montanhas, com cavalgadas e atividades de turismo rural, para complementar ainda mais a experiência.

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Antonietas

Antonietas é um projeto da NSC que tem como objetivo dar visibilidade para a força da mulher catarinense, independente da área de atuação, por meio de conteúdos multiplataforma, em todos os veículos do grupo. Saiba mais acessando o link.

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