As famílias de Santa Catarina deverão gastar este ano R$ 423,4 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 15,2% frente a 2024, quando o consumo potencial no estado ficou em R$ 367,6 bilhões. É o que mostra a pesquisa IPC Maps, que faz anualmente o cálculo do potencial de consumo no país, com base em dados econômicos de fontes oficiais. O ranking das 10 maiores cidades em consumo de SC teve apenas uma mudança de posição. Florianópolis segue liderando, com consumo estimado em R$ 40,27 bilhões para 2025, alta nominal de 9,4% frente ao ano anterior. Avançou duas posições no ranking nacional e ficou em 18º lugar.

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As 20 maiores cidades catarinenses em potencial de consumo este ano, segundo o ranking do IPC Maps, são Florianópolis, Joinville, Blumenau, São José, Itajaí, Chapecó, Palhoça, Jaraguá do Sul, Criciúma, Balneário Camboriú, Brusque, Lages, Tubarão, Camboriú, Concórdia, Gaspar, Rio do Sul, Itapema, Indaial e Navegantes. Entre as 10 cidades com maior consumo, a única mudança frente o ranking do ano passado foi Jaraguá do Sul, que ultrapassou Criciúma.

Veja o potencial de consumo das 15 primeiras cidades do ranking de SC:

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Cidade mais populosa do Estado, Joinville tem potencial de consumo de R$ 36,37 bilhões este ano,15% mais do que em 2024. Ficou na 24ª posição nacional, três à frente do ano anterior. E a terceira cidade com maior consumo no estado é Blumenau, que chegou a R$ 23,67, o que significa crescimento de 9% frente a o ano anterior. Ficou em 44º lugar no ranking nacional, três posições à frente do ano anterior, quando obteve o 47º lugar.

Segundo o IPC Maps, Santa Catarina chegou em abril de 2025 com 1.338.678 empresas, 7,1% mais do que em abril do ano anterior, quando somou 1.249.426 empresas ativas.

De acordo com o estudo, os catarinenses, este ano, vão destinar o maior valor para habitação, R$ 91,40 bilhões. Em segundo lugar em despesas familiares estarão os veículos com R$ 59,74 bilhões; seguidos por alimentação no domicílio, R$ 35 bilhões; materiais de construção R$ 15,72 bilhões; alimentação fora do domicílio R$ 15,34 bilhões; medicamentos R$ 12,34 bilhões, produtos de higiene e cuidados pessoais R$ 11 bilhões; planos de saúde R$ 10,79 bilhões; e vestuário e moda R$ 10,16 bilhões.  

Consumo no Brasil passa de R$ 8 trilhões

A pesquisa IPC Maps apurou que o consumo no Brasil, este ano, é estimado em R$ 8,2 trilhões, o que significa um aumento real (descontada a inflação) de 3,01%. Apesar dos juros altos para conter a inflação, o consumo das famílias brasileiras está em alta e vai crescer mais do que a economia (PIB), avalia Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa.

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– A melhoria dos níveis de emprego com carteira assinada proporcionou uma garantia de renda ao trabalhador, refletindo diretamente na escalada dos valores de consumo – explica ele.

Marcos Pazzini destaca também que o estudo mostra a queda da Região Sul como segunda colocada no ranking de maior consumo no país, o que era esperado em função da tragédia climática que abalou o Rio Grande do Sul.

O Sudeste seguiu em primeiro lugar, respondendo por 48,1% do consumo nacional, seguido agora pelo Nordeste, com 18,6%, depois a Região Sul com 18,5%. Em quarto lugar ficou o Centro-Oeste com 8,8% e depois a Região Norte, com menos de 6%.

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