A estreia de Santa Catarina na “Brazilian Week”, semana de negócios brasileiros em Nova York, foi com o SC Day, na manhã desta segunda-feira (12), evento liderado pelo governador Jorginho Mello. Para uma plateia de empresários e investidores brasileiros e estrangeiros, ele apresentou números que mostram uma economia estadual crescente e afirmou que nesse novo momento da economia mundial Santa Catarina se transformou na terra de oportunidades e é a “bola da vez” para receber investimentos.
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O governador, acompanhado de secretários do estado, participa de uma maratona de eventos para divulgar Santa Catarina e seus potenciais para negócios em eventos da Brazilian Week até quarta-feira. Na sua apresentação a investidores, Jorgino Mello falou também de incentivos fiscais, infraestrutura logística, portos, aeroportos e oportunidades para parcerias público-privadas (PPPs).
Na lista de oportunidades para investimentos no Estado, o governador destacou a rodovia ViaMar, que ligará Joinville até a Grande Florianópolis na altura do contorno; o Mirante da Serra do Rio do Rastro; e a Zona Portuária de Imbituba.
– Além de parcerias com o setor público, queremos atrair novos investimentos privados para gerar empregos. A segurança, a qualidade da educação e a mão de obra catarinense são diferenciais que encantam quem conhece o Estado – afirmou Jorginho Mello, ao observar que “SC pula o Brasil’, numa referência a desenvolvimento mais acelerado.
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O evento reuniu 50 lideranças do Brasil e exterior. A realização foi da InvestSC e Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, com apoio do banco BTG Pactual. Também falaram no encontro o presidente da Federação das Indústrias (Fiesc) Mario Cezar de Aguiar; o presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), Diego Ramos; e o CEO da Vesper Biotechnologies, Gabriel Bottos.
Entre os líderes de grandes empresas presentes estavam o presidente da WEG, Alberto Kuba; o presidente do BTG Pactual, André Esteves; o presidente do Grupo Engie, Eduardo Sattamini; o chairman da Global Eggs Ricardo Faria; o CEO da Almeida Junior, Jaimes Almeida e o presidente do conselho de administração do Grupo Wish, Vinícius Lummertz. Também participou o presidente do Lide SC e RS, Delton Batista. Kuba afirmou que o estado continua sendo o grande foco dos investimentos da WEG.
O presidente da Fiesc também enfatizou a força da economia catarinense. Destacou que a movimentação portuária de SC já é maior do que a da Argentina.
– O mercado norte-americano tem muitos investidores e Santa Catarina é um estado diferenciado, com uma economia sólida e com muitas potencialidades. Então podemos encontrar investidores com interesse em financiar projetos catarinenses. A restrição fiscal não permite que as demandas sejam atendidas pelos investimentos públicos, por isso, é tão importante buscar parceiros internacionais – disse Aguiar.
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O secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, Paulo Bornhausen, comemorou o auditório lotado no primeiro SC Day em Nova York.
– Foi uma mescla de investidores locais e globais, num ambiente qualificado para discutir Santa Catarina. Nesta semana, os grandes players que olham para o Brasil estão em Nova York, e nosso Estado, pela primeira vez, marca presença – destacou Bornhaunsen.
Além de secretários de estado, a ala política de Santa Catarina também contou no evento com as presenças de prefeitos. Estiveram no evento o presidente da Federação de Consórcios, Associações de Municípios e Municípios de Santa Catarina (FECAM) e prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, mais os prefeitos de Itajaí, Robison Coelho; e de Balneário Piçarras, Tiago Baltt. O deputado estadual Mario Mota (PSD) também participa da missão de SC.
Topázio Neto vê nessa missão oportunidade para despertar interesse por investimentos nas diversas regiões do estado. Segundo ele, SC tem oportunidades nos 295 municípios.
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– Nós temos oportunidade em cada uma das regiões. Cada uma delas pode mostrar um pouco do que o nosso estado é, pelo ambiente de negócios, pelo potencial turístico, pelo grande mercado com pessoas com alto nível educacional, um bom índice de desenvolvimento humano e, sobretudo, credibilidade para receber capital externo – disse o presidente da Fecam e prefeito de Florianópolis.
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