Neste 25 de maio, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) chega aos 75 anos com muitas razões para celebrar. Fundada em 1950, a entidade soma sete décadas e meia de apoio à indústria e à economia catarinenses, o que impulsionou o setor para o momento atual, com um dos parques industriais mais competitivos no Brasil e no mundo. Uma das ações da entidade para marcar a data foi o lançamento, na reunião da diretoria desta sexta-feira, do vídeo comemorativo “Fiesc 75 anos. Nossa matéria-prima sempre foi o futuro”.

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Entre os dados que tornam a indústria catarinense referência nacional estão o crescimento de 7,7% em 2024, o maior do setor no país; a liderança nacional em participação no Produto Interno Bruto Estadual (PIB) de 28,5%; é a indústria estadual que mais emprega trabalhadores percentualmente, 34% do total das vagas formais, enquanto no Brasil a média é 21%; de cada 10 empregos que gera, 16 vagas são criadas em outros setores em SC; e é a indústria estadual que mais emprega mulheres percentualmente no Brasil, 33,31% do total de trabalhadores do setor enquanto no país a média é de 25%.

Outros indicadores relevantes da indústria de SC são o fato de alcançar o maior valor agregado por tonelada exportada e de estar presente em mercados de mais de 200 países; ser um estado pequeno, mas ter 64,7 mil indústrias que geram 934,3 mil empregos diretos; ser líder nacional na produção de motores elétricos, compressores, artigos de vestuário e acessórios; ser vice-líder em produtos de madeira, produto de borracha e plástico e produtos têxteis; e por responder por 92,9% das exportações do estado.

Muito desse desenvolvimento tem por trás o impulso da Fiesc, que somente na gestão do atual presidente, Mario Cezar de Aguiar, está investindo R$ 1,4 bilhão. As maiores cifras são para avançar em educação por meio do Senai/SC e Sesi/SC e os resultados são cada vez melhores. Em 2024, o Senai do estado, que tem forte presença estadual, alcançou a maior pontuação do país em qualidade do ensino. E as escolas Sesi/SC conquistaram a maior nota entre seus pares nacionais também em qualidade.

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– Nós temos focado muito na qualificação das pessoas, dos jovens, na questão do ensino médio. O sistema Sesi tem uma metodologia diferenciada, a STEAM, que é o acrônimo (inglês) de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. Acho que isso é um diferencial significativo. Qualificamos muitos dos nossos professores, melhoramos as instalações físicas, temos escolas de referência, temos projetos para termos 21 escolas Sesi em Santa Catarina – afirma o presidente da Fiesc.

Mario Cezar de Aguiar também destaca que a atuação da entidade é referência para outras federações do Brasil, que vêm a SC para conhecer a Fiesc. Um dos destaques de SC, segundo ele, também é o fato de a federação de SC ter o segundo maior orçamento de federações industriais do Brasil, atrás apenas de São Paulo. Isso acontece principalmente pela prestação de serviços por meio do Sesi, que tem empresa de refeições industriais para fornecer refeições a indústrias de SC inclusive em outros estados e, por isso, e produz cerca de 116 mil refeições por dia no Brasil.  

Pioneirismo e visão de futuro

Outra ação da Fiesc para celebrar a data foi o lançamento de uma revista comemorativa aos 75 anos com reportagens que mostram toda a pujança da indústria catarinense, do que foi feito até aqui e de ações que indicam um futuro promissor, destacando que a matéria-prima da federação sempre foi o futuro.

A publicação ressalta a trajetória do fundador da entidade, Celso Ramos, que depois foi eleito governador e implantou o Plameg, um plano de desenvolvimento estadual que fez diferença para a economia do estado até hoje.

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A Fiesc destaca também seus presidentes até hoje, todos visionários, segundo a entidade: Celso Ramos, Guilherme Renaux, Carlos Cid Renaux, Bernardo Wolfgang Werner, Milton Fett, Osvaldo Moreira Douat, José Fernando Xavier Faraco, Alcantaro Corrêa, Glauco José Côrte e o atual, Mario Cezar de Aguiar.

Entre as reportagens estão entrevista do presidente Mario Cezar de Aguiar, trajetórias de indústrias pioneiras, em especial têxteis, o protagonismo de diversos setores, de mulheres na indústria e dos focos da Fiesc na formação de capital humano e inovação. A produção da revista foi liderada pelo gerente de Comunicação Institucional e Relações Públicas da Fiesc, Elmar Meurer, e teve direção de conteúdo e edição do jornalista Vladimir Brandão.  

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