Mais cedo ou mais tarde a conta da desestruturação econômica vai chegar. Por isso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta terça-feira novas projeções de crescimento econômico para o Brasil e o mundo, considerando impactos das tarifas recíprocas adotadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

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O FMI reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2025, de 2,2% – estimativa divulgada em janeiro – para 2% neste mês de abril. A instituição manteve essa projeção também para o ano de 2026. A informação consta no relatório Perspectiva Econômica Global divulgado nesta terça-feira (22).  

A estimativa para a expansão da economia global também caiu em função da guerra comercial de Trump. Passou da projeção de 3,3%, divulgada em janeiro deste ano, para 2,8% nesta perspectiva de abril.

Para os Estados Unidos, país protagonista do tarifaço, o FMI estimou crescimento de 1,8% este ano, o que significa um corte de 0,9 ponto percentual frente a projeção anterior, de janeiro.

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E para a China, que deverá ter, também, economia mais afetada, o FMI previu crescimento de 4% em 2025, corte de 0,6 ponto percentual frente à projeção anterior, divulgada em janeiro.

Para o Brasil, existe consenso de que a economia terá desempenho mais forte no primeiro semestre. Isso em função de mais uma safra recorde e da economia do país estar aquecida em função do baixo desemprego, programas sociais e outros.

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