Apesar da forma de pagamento Pix ter sido prejudicada por ataques de hackers nos últimos meses, o Banco Central do Brasil informou sábado (06) que vai manter o lançamento da modalidade Pix Parcelado para este mês de setembro. Ela visa atender necessidades de consumidores e lojistas e deve reduzir custos de operação de crédito porque quem vende vai receber o dinheiro à vista.

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De acordo com o Banco Central, o Pix Parcelado possibilitará a tomada de crédito pelo usuário pagador para permitir parcelamento de uma transação Pix. Quem estiver recebendo terá acesso a todo o valor instantaneamente, mas quem estiver pagando poderá parcelá-lo.

– A funcionalidade tem potencial para estimular o uso do Pix no varejo para a compra de bens e serviços de valor mais elevado, favorecendo quem não tem acesso a esse tipo de operação. O Pix parcelado poderá ser usado para qualquer tipo de transação Pix, inclusive para transferências – afirma o Banco Central em seu site.   

Como o dinheiro a prazo tem custo, o usuário do Pix parcelado pagará taxas de juros e outras definidas pela instituição financeira pela qual opera com Pix. Assim, no caso de atraso no pagamento de prestações Pix, os custos também serão definidos pela instituição financeira.  

O Pix Parcelado é mais um passo do Banco Central para usar a tecnologia visando reduzir o custo de crédito no Brasil e aumentar a oferta de recursos para financiar a atividade econômica.

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Mas especialistas em finanças pessoais e entidades de defesa do consumidor alertam que essa modalidade pode ser mais uma alternativa para facilitar o endividamento de famílias e, assim, elevar a inadimplência no país.

É um risco existente, como os demais, mas o Pix parcelado é um tipo de operação que reduz custos para a economia porque o lojista vai receber o valor à vista, não necessitando mais de crédito bancário para antecipar valores de vendas a prazo em cartão de crédito, por exemplo. Com custo menor, toda economia pode ser beneficiada.

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