Os holofotes da política de Blumenau estarão apontados para a vice-prefeita Maria Regina de Souza Soar (PSDB) a partir da próxima semana, quando o titular, Mário Hildebrandt (Podemos), viajará para Alemanha e Finlândia. Mas a exposição, desejada tendo em vista o plano de disputar a sucessão de 2024, concidirá com um momento político delicado rumo às Eleições 2022.
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Na quinta-feira (4), os tucanos catarinenses, reunidos em federação com o Cidadania, tendem a sacramentar apoio à pré-candidatura de Esperidião Amin (PP) ao governo. Mas a máquina administrativa da prefeitura de Blumenau está comprometida com o projeto de reeleição de Carlos Moisés (Republicanos). Hildebrandt tem sido o mais destacado cabo eleitoral do governador entre os prefeitos do Estado.
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Maria Regina sentará na cadeira de prefeita sob a pressão de posicionar-se. Acompanhará o próprio partido ou o companheiro de chapa, principal avalista do projeto dela para daqui dois anos? Em reuniões reservadas, a vice já disse preferir caminhar ao lado de Hildebrandt em benefício de Moisés. Em público, não se manifestou até agora.
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A situação ficará mais complicada na hipótese do blumenauense Dalírio Beber (PSDB) ser escolhido o candidato a vice-governador de Amin. Com o ex-senador em posição de destaque na chapa, o PSDB de Blumenau terá dificuldades em manter-se neutro.
Até o dia 20, quando o dono da cadeira estará fora do país, Maria Regina estará à frente da terceira maior prefeitura catarinense. Quando for questionada sobre as Eleições 2022, até o silêncio será interpretado como posicionamento.
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