A dupla tem sido decepção no Catarinense 2022. O Avaí está na zona de rebaixamento. O Figueirense está fora da faixa de classificação para a segunda fase. Mais do que isso, que representa a falta de resultados, o futebol em campo tem sido bastante pobre e pouco competitivo.
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Faltando apenas três rodadas não há outro caminho que não seja vencer neste sábado. Mas para que isso aconteça, os dois times vão ter que ser pelo menos muito mais competitivos. Isso significa dividir mais, correr mais, lutar até o final das partidas. Não há como se pensar em um futebol mais elaborado neste momento.
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O Figueirense contra o lanterna Juventus

O Figueirense tem problemas pela baixa qualidade do time e pela falta de equilíbrio tático. As ideias de Júnior Rocha são boas, mas talvez não se apliquem a um time que carece tanto de qualidade. Um jogo mais elaborado, com trabalho de bola nos três setores exige qualidade técnica e muito pensamento.
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Em campo o que se vê é um time com muitas dificuldades de posicionamento, criação, finalização e que normalmente, quando ataca, fica totalmente exposto. Júnior Rocha deveria tentar algumas alternativas, com um jogo mais direto e objetivo. O Figueirense enfrenta o lanterna da competição, o Juventus. O resultado é muito possível. Mas se fizer o que fez diante do Próspera, corre sérios riscos nos contra-ataques.
Avaí vai ter problemas contra o Concórdia

O Avaí é um time que não faz gols. Fez apenas dois na competição em oito jogos. Os dois na mesma partida, contra o Barra, que foi a única vitória azurra. O Concórdia tem uma defesa bem ajustada, que sofreu apenas cinco gols em oito jogos. Com 14 pontos, o time de Itamar Schülle está virtualmente classificado para a segunda fase. O jogo promete ser muito complicado.
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O Avaí vai precisar, acima de tudo, dos jogadores que que podem definir as partidas, como Copete e Renato. Coletivamente ainda não há nada desenvolvido por Eduardo Barroca – nem dá pra exigir numa segunda partida do Avaí sob o comando dele. Por isso, uma vitória vai passar por três fatores: entrega em campo, jogadores que decidam, e a mobilização e o apoio da torcida.
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