O atraso no lançamento de um novo edital de concessão ameaça esvaziar um dos pontos turísticos mais icônicos de Blumenau, ao menos temporariamente. O contrato para a exploração do restaurante da Praça Hercílio Luz, no Centro Histórico da cidade, está para vencer e a Thapyoka, atual concessionária, já avisou que não pretende permanecer no local. A estrutura deve começar a ser desmobilizada ainda em janeiro.

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Restaurante e município assinaram a concessão em 2014, inicialmente válida por cinco anos. Em 2019, o vínculo foi renovado por igual período, possibilidade permitida em edital. Em abril do ano passado, a coluna noticiou que a prefeitura já estava se movimentando para lançar um novo processo licitatório, já que o contrato expiraria em novembro.

O assunto estava sendo administrado pela Secretaria de Parcerias e Concessões – que será extinta na gestão Egidio Ferrari (PL) –, mas acabou sendo abraçado pela Secretaria de Turismo. Antes do contrato expirar em novembro, foi feito um aditivo emergencial, com uma prorrogação por mais três meses. O objetivo foi não deixar o espaço vazio durante o período de festas de fim de ano.

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Deste então, porém, o edital não saiu. O recém-empossado secretário da pasta, Ulysses Kreutzfeld, diz que um novo processo licitatório deve ser lançado em breve. Internamente, as condições da nova concessão ainda estão sendo discutidas. Mas o mais provável é que ela mantenha a vocação gastronômica e reproduza o prazo de exploração por pelo menos cinco anos, com possibilidade de renovação.

Uma coisa é praticamente certa: não devem faltar interessados, já que a estrutura é atrativa e serve de ponto de parada de ônibus de turistas. Mesmo que seja relativamente simples replicar a concessão de algo que já foi explorado antes, o processo não é tão rápido, já que é necessário dar ciência ao mercado do edital, analisar as propostas que chegarem e dar prazo para eventuais recursos.

Fontes ligadas à pauta admitem que o espaço deve ficar vazio por algum tempo até esse processo ser concluído. Mas, como o imóvel pertence ao município, não está descartada algum tipo de ocupação temporária para pelo menos mantê-lo.

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