A prefeitura de Blumenau voltou a avaliar construir por conta própria o mercado público há anos projetado para ocupar o espaço da atual feira livre, em frente ao ginásio Galegão. A possibilidade é considerada após tentativas frustradas de licitações que previam que o investimento fosse feito pela iniciativa privada.

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A ideia está em gestação, admitiu à coluna o secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Empreendedorismo (Sedec), Walfredo Balistieri. Mas ainda não há decisão tomada. O principal entrave é o custo: a obra é orçada em cerca de R$ 30 milhões. O mais provável é que a prefeitura teria de buscar algum tipo de convênio ou financiamento.

Outro desafio, segundo Balistieri, é encontrar a modelagem financeira mais adequada para atrair um futuro operador – o plano seria fazer uma concessão do ativo depois que ele estiver pronto. A dificuldade de vender o mercado público como um investimento rentável é um dos fatores que explicam por que até hoje a estrutura não saiu do papel.

— O empresário faz contas — diz o secretário, que também vem da iniciativa privada.

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Balistieri é quem vem coordenado projetos de concessões dentro do governo Egidio Ferrari (PL). Criada na gestão de Mário Hildebrandt (PL), a secretaria de Parcerias e Concessões será oficialmente extinta em breve, com atribuições incorporadas pela Sedec – na prática, isso já vem acontecendo aos poucos.

No momento, segundo o secretário, a prioridade é encaminhar outros três projetos: concessões do Frohsinn, de um quiosque na Prainha e do restaurante na Praça Hercílio Luz, que era ocupado pela Thapyoka. Ele estima que os termos de referência, que embasam o lançamento dos editais, devem estar prontos em dois ou três meses. E podem ter algumas surpresas:

— No Frohsinn, por exemplo, os estudos não são convincentes de que só um restaurante sustenta — diz Balistieri, sinalizando que o espaço no Morro do Aipim poderia abrigar outros atrativos.

Outros ativos

Concessões do sistema de iluminação pública, do aeroporto, dos cemitérios e do Museu Fritz Müller também estão no radar da Sedec. Todas elas já foram discutidas em algum momento em governos anteriores.

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Joinville

Por falar em concessões, em Joinville as secretarias de Administração e Planejamento e Cultura e Turismo avisam que os estudos de engenharia e arquitetura para a Cidadela Cultural foram aceitos pela comissão de acompanhamento.

Os próximos passos são as entregas dos estudos operacional, econômico-financeiro e jurídico por parte do consórcio. A expectativa é de que os documentos sejam protocolados ainda neste mês.

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