Mesmo com 72% das lojas fechadas em março em função da pandemia, a Cia. Hering encerrou o primeiro trimestre de 2021 com alta nos principais indicadores financeiros. A receita bruta somou R$ 333,3 milhões, incremento de 3% na comparação com o mesmo período de 2020. A receita líquida avançou 4,8%, para R$ 285 milhões, e o lucro líquido praticamente triplicou: 291,8%, de R$ 5 milhões para R$ 19,7 milhões. Os dados correspondem ao período entre janeiro e março, antes do anúncio da venda da companhia para o Grupo Soma.
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Impulsionadas no último ano em função da pandemia, as vendas da empresa pela internet seguiram em ritmo acelerado no primeiro trimestre. Com 10,4 milhões de clientes cadastrados, o e-commerce cresceu 162,9% no período e respondeu por 16,7% das receitas vindas do mercado interno. A integração com outros canais de venda minimizou as perdas provocadas pelas lojas fechadas.
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Além da análise dos números, a Cia. Hering informou no balanço que vai publicar no próximo trimestre as metas da companhia até 2025. E antecipou que apostará no desenvolvimento de novos negócios internamente. Em breve a empresa promete apresentar lançamentos ao mercado. Serão “marcas que já nascem com atributos de sustentabilidade, alinhadas com as necessidades do tempo atual e com a experiência phygital (físico e digital)”, segundo a companhia.
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Com isso, novas grifes se juntarão ao portfólio atual da empresa, atualmente composto pelas marcas Hering, cujas vendas subiram 9,1% no primeiro trimestre, Hering Kids, Dzarm e Intimates, de roupas íntimas e pijamas.
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