Não é a falta de dinheiro que impedirá a prefeitura de Blumenau de municipalizar o Sesi. Durante passagem pela cidade nesta quarta-feira (22), o governador Carlos Moisés (Republicanos) garantiu que o Estado será parceiro para bancar a aquisição do complexo esportivo. O problema é que as tratativas encontraram um obstáculo inesperado em Brasília, de onde sairá a palavra final sobre o negócio.
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Há uma corrente dentro do conselho nacional do Sesi que defende que a negociação deveria incluir não apenas as benfeitorias feitas na área, mas também o próprio terreno. Se essa interpretação prevalecer, a fatura ficaria bem mais cara, o que poderia inviabilizar a compra. Interlocutores da prefeitura de Blumenau manifestam certa incredulidade diante do cenário, já que a área foi cedida pelo município à entidade no passado.
Localmente, município e Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) estão acertados. O valor estimado para a aquisição é de R$ 31,3 milhões. Desta quantia, a prefeitura desembolsará apenas R$ 1,3 milhão. O restante virá do governo do Estado. Moisés só não anunciou o repasse nesta quarta em função deste impasse.
Apesar do imprevisto, há a expectativa de que a situação se resolva no próximo mês, para que o convênio com o Estado seja firmado. Fontes a par das conversas ouvidas pela coluna consideram se tratar apenas de um nó jurídico prestes a ser desatado. O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, também tem se empenhado pessoalmente para destravar a questão.
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