A concessão do futuro complexo prisional de Blumenau, fruto de uma parceria público-privada, pode virar alvo de um leilão na sede da B3, a Bolsa de Valores brasileira. A concorrência permitirá também a participação de investidores estrangeiros. A sessão pública está marcada para o dia 10 de junho. As propostas dos interessados serão recebidas até uma semana antes, no dia 3.
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Pelas regras do edital publicado pelo governo de Santa Catarina, o diretor da sessão iniciará os trabalhos abrindo os envelopes com as propostas dos interessados, classificando-as por preço. Em seguida, as demais participantes terão a oportunidade de cobrir o valor oferecido pela primeira colocada.
O futuro complexo prisional será implantado onde hoje já existe a penitenciária industrial de Blumenau, no bairro Ponta Aguda. A ideia, além de reformar e ampliar as instalações, é levar para lá o presídio regional, no bairro Água Verde, que depois de desativado deve dar lugar a um novo parque de lazer.
O valor estimado do contrato de concessão, válido por 30 anos, é de R$ 6 bilhões. A empresa vencedora precisará construir no complexo dois novos módulos para regime fechado, com 1,6 mil vagas, mais uma unidade de semiaberto com 450 vagas. Também ficará responsável pela manutenção e pelos serviços de apoio, como a oferta de qualificação profissional e trabalho aos presos.
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Com a expansão, que tem investimento estimado em R$ 260 milhões, o futuro complexo deve somar quase 3 mil vagas. O projeto é antigo e chegou a ser debatido em audiência pública no início de 2022. Desde então, passou por ajustes e agora, enfim, parece caminhar para sair do papel.
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