Mais um ex-prefeito de Blumenau será ouvido pela CPI do Esgoto. Depois de João Paulo Kleinübing, o próximo da lista é Napoleão Bernardes, que governou a cidade entre 2013 e 2018. Os vereadores que compõem a comissão parlamentar de inquérito, que apura possíveis irregularidades no contrato de concessão do serviço, deliberaram nesta quinta-feira (25) pela convocação do hoje deputado estadual pelo PSD, provavelmente na próxima terça (30). A data, no entanto, ainda deve ser confirmada em função da agenda do parlamentar.
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Os membros da CPI acordaram de estabelecer uma linha cronológica dos fatos, daí a decisão pela convocação de Napoleão – sucessor de Kleinübing, que assinou o contrato de concessão do esgoto em 2010. Houve, também, aditivos assinados durante a gestão de Napoleão.
A CPI também aprovou as convocações de técnicos da Agir, a agência reguladora, e do Samae para outubro. No dia 7 do próximo mês, serão ouvidos o economista da Agir, Ademir Manoel Gonçalves, e a assessora jurídica da agência, Maria de Fátima Martins. Já no dia 14 de outubro, será a vez do assessor jurídico da Agir, Luciano Gabriel Henning, seguido por Leandro Henrique de Souza, presidente da Comissão de Acompanhamento do Contrato de Concessão do Samae.
Quem já foi ouvido pela CPI do Esgoto em Blumenau
Consultoria contratada
Na reunião desta quinta, o presidente da CPI, Diego Nasato (Novo), também anunciou a contratação de uma empresa de consultoria, que avaliará o contrato de concessão e os parâmetros utilizados para o reajuste tarifário. O trabalho será feito pela MFC Avaliação e Gestão de Ativos, a um custo de R$ 313,6 mil. A ideia é que o estudo também ajude a embasar os próximos passos.
Nasato revelou que a CPI consultou 19 empresas e duas fundações de pesquisa para o serviço, mas somente três apresentaram orçamentos. Uma delas até sugeriu um valor mais baixo, mas acabou sendo descartada, segundo o vereador, por não estar credenciada a alguma agência reguladora.
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O prazo para que o estudo fique pronto é 3 de dezembro, mas até lá os vereadores devem receber relatórios parciais dos trabalhos.
— É um investimento alto, mas ao mesmo tempo baixíssimo perto da complexidade do trabalho e do tamanho do contrato — disse o presidente da CPI.
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