A presidente reeleita da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Christiane Buerger, disse na noite desta segunda-feira (26) que indicadores econômicos e sociais de Santa Catarina acima da média nacional representam um “milagre” quando se olha para a distorção entre o que o Estado arrecada e produz e o que retorna em forma de repasses de impostos por parte do governo federal.
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— Fazemos mágica no nosso Estado. Se somos o 26º no retorno dos impostos, é um milagre o desempenho de Santa Catarina em relação a outros estados — discursou durante cerimônia de posse realizada no Teatro Carlos Gomes.
A fala inicialmente não estava prevista no discurso, mas surgiu de improviso quando Christiane fez referência a uma menção anterior do ex-prefeito de Blumenau e agora secretário estadual da Defesa Civil, Mário Hildebrandt (PL).
Antes, Hildebrandt destacou que a economia catarinense cresceu 5,7% em 2024, acima da média brasileira no último ano, que alcançou 3,8%. Os dados, divulgados em fevereiro pelo Banco Central, são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), considerado uma espécie de prévia do PIB.
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Outros estudos têm colocado o Estado entre os mais seguros e competitivos do país. Santa Catarina também tem a maior expectativa de vida do Brasil – média de 80,4 anos entre homens e mulheres, segundo o IBGE.
Ainda assim, levantamentos historicamente colocam Santa Catarina entre os estados com o pior retorno de recursos federais. A 26ª posição no ranking citada pela empresária diz respeito a uma compilação feita pelo jornal da Gazeta do Povo em maio de 2023, a partir da comparação de dados públicos da Receita Federal e da Controladoria Geral da União.
Segundo a publicação, para cada R$ 1 pago, Santa Catarina recebe de volta R$ 0,17. O desempenho, no Brasil, só fica à frente de São Paulo (R$ 0,13).
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