O empresário Luciano Hang levantou uma discussão nas redes sociais ao questionar, em um vídeo, a atuação da Polícia Militar. Recorrendo a imagens de câmeras de segurança, o dono da Havan denunciou uma tentativa de arrombamento da loja da rede instalada no tradicional castelinho da Moellmann, um dos cartões postais de Blumenau.
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A publicação não informa a data da ocorrência, mas tudo teria acontecido durante uma madrugada. As imagens mostram um homem, inicialmente encapuzado, tentando arrombar uma das portas da loja da rede na Rua XV de Novembro. Os dispositivos de segurança são acionados e ele foge.
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Mais tarde, porém, o homem volta ao local acompanhado de uma mulher. Depois, o vídeo mostra a chegada de uma viatura e de policiais, que abordam a dupla. Apesar da fechadura ter sido danificada, a tentativa de arrombamento não teve sucesso. Mesmo assim, Hang criticou a atuação da PM.
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“A polícia e a nossa equipe foram acionados. Chegaram no local e pegaram os dois. Mas pasmem, a polícia nada fez. Um verdadeiro absurdo”, disparou o empresário, que defendeu ainda “tolerância zero contra o crime”.
Procurada, a PM informou em nota (leia abaixo) que o videomonitoramento identificou que a dupla não entrou na loja e não havia indícios de furto. E alegou que o crime de dano não permite a prisão em flagrante e a condução do autor à delegacia.
Na publicação do empresário, o caso levantou questionamentos sobre a segurança pública e a tipificação e aplicação de leis de proteção ao patrimônio.
Leia a nota da PM sobre o caso
Com relação aos fatos narrados, informamos que a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência aonde um homem, acompanhado de uma mulher, tentava invadir um comércio na cidade de Blumenau. O Centro de Operações do 7º CRPM identificou as características do casal via videomonitoramento e repassou as informações às guarnições, que lograram êxito na abordagem dos dois.
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Após a abordagem inicial, foi identificado pelo videomonitoramento que o casal não havia adentrado na loja e sem indícios de furto. Os policiais militares identificaram apenas o dano na fechadura da porta de entrada do estabelecimento comercial.
A Central de Emergência acionou o gerente da loja, que ao chegar no local e inteirado dos fatos, informou que iria aguardar o prazo legal para manifestar-se sobre a representação contra os autores do dano.
Diante dos fatos, foi lavrado Boletim de Ocorrência e as partes foram liberadas no local. O Boletim de ocorrência será enviado à Polícia Civil, que investigará o delito. Destaca-se que crime de dano não permite a prisão em flagrante e condução do autor à delegacia.
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