Encerrado no último sábado (26), o Crea Summit, organizado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-SC) em Balneário Camboriú, plantou a semente de um manual para a criação de cidades inteligentes em Santa Catarina. Sugestões colhidas em mais de 20 cidades do Estado agora serão repassadas a especialistas, e a ideia é consolidá-las em um documento único que ajude prefeituras na implantação de políticas públicas que mirem o desenvolvimento sustentável.

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— A gente quer fazer algo robusto, mas prático. É realmente um manual, com proposta, solução e como buscar o recurso — diz o presidente do Crea-SC, Carlos Kita Xavier.

O termo “cidade inteligente” engloba não apenas inovação e tecnologia, mas também mobilidade urbana, acessibilidade, segurança pública, saúde e educação, com racionalização de recursos e estímulo à eficiência de serviços e à qualidade de vida dos moradores.

Segundo Kita, a ideia é compilar essas propostas – elaboradas a partir do 15º Congresso Estadual de Profissionais – e finalizar esse documento feito a várias mãos até março do ano que vem, quando já está marcada a nova edição do Crea Summit – nos dias 27 e 28, em Balneário Camboriú. A programação será antecipada em 2026 porque o plano é apresentar esse material a políticos que vão disputar as eleições.

— Apesar de todo o vigor econômico de Santa Catarina, ainda temos desafios básicos — diz Kita, citando como alguns exemplos a infraestrutura e o saneamento básico.

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O Crea Summit 2025 teve 3,3 mil inscritos neste ano e contou com feiras e palestras de temas “quentes” no setor, como transformação digital, inteligência artificial, marketing, sustentabilidade e equidade de gênero. A lista de palestrantes contou com nomes como o de Ricardo Farias, o “Rei do Ovo”, fundador da Granja Faria, e Joaquim Leite, ex-ministro do Meio Ambiente, entre outros.

Um manual de como construir cidades inteligentes: o legado do Crea Summit 2025

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