O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) vai criar o Cyber Gaeco, uma unidade especializada em investigações de crimes cometidos pela internet. A ideia já vinha sendo discutida e o ataque a creche Aquarela no município de Saudades, no dia 4 de maio, deve acelerar o processo.

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Durante a investigação da chacina que terminou com 5 mortes e 14 tentativas de homicídio, segundo denúncia do promotor, foi apurado que o assassino planejou os crimes do computador de casa por pelo menos 10 meses. Fez pesquisas, contatos e compras pela internet. O MPSC acredita que uma força-tarefa especializada neste tipo de caso irá facilitar o trabalho. 

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O procurador-geral de Justiça, Fernando Comin, já esteve em São Paulo para conhecer o modelo implementado pelo MP paulista, em 2018, e reproduzi-lo em Santa Catarina.

— Infelizmente esses crimes que ocorrem em ambientes como a dark web têm sido um fenômeno cada vez mais constante e presente no nosso cotidiano. Por isso, fomos ao Ministério Público de São Paulo conhecer o modelo bem-sucedido do Cyber Gaeco e vamos celebrar um convênio para replicar essa estrutura em Santa Catarina — confirmou Comin.

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Será logo. Mas por enquanto, não há uma data definida.

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