Está proibido nos Bombeiros Militares de Santa Catarina falar sobre o projeto que prevê a contratação de mais de 500 soldados e especialistas de forma temporária e com menor tempo de formação. A determinação é do Comandante-Geral, Marcos Aurélio Barcelos, através de mensagem encaminhada para todos os quartéis. 

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A coluna teve acesso ao comunicado:

“Por ordem do Comando-Geral, fica estabelecido que:

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Todos os pedidos de informação referentes aos militares temporários, devem ser encaminhados ao jornalismo do Centro de Comunicação Social. Ninguém deve se pronunciar sobre o assunto, exceto o Comandante-Geral. Caso sejam questionados em entrevistas, sem combinação prévia, a resposta deve ser a seguinte: ’este é um assunto que está a nível de Comando da corporação e que ainda é indefinido. Assim que houver um posicionamento o CBMSC fará a divulgação oficial das informações’”.

O assunto repercutiu muito entre os soldados, que criticaram a iniciativa. Na sexta-feira (10), em entrevista ao programa CBN Total, o coronel Barcelos informou que o governo de Santa Catarina irá encaminhar um projeto de lei (PL) para a Assembleia Legislativa (Alesc) que permite a contratação de bombeiros temporários.

O PL será encaminhado no início de 2022 e prevê 480 vagas para soldados e 112 vagas para especialistas (médico, enfermeiro, advogado e contador) e seriam destinadas, principalmente, para suprir a falta de efetivo no interior. Não se tratam de militares da reserva. A escolha das vagas se dará por processo seletivo e os contratos podem ser renovados anualmente, até o limite de oito anos.

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