Até quando a Grande Florianópolis vai fingir que desconhece a origem da epidemia de furto de fios na região, como a que provocou o caos na manhã desta quinta-feira (8) — deixando milhares de motoristas presos nos engarrafamentos na Avenida Beira-Mar Norte e demais ruas nas Trindade e Agronômica ?
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Se, de um lado não é correto criminalizar toda a pessoa em situação de rua (PSR) e culpá-las por todos os furtos, é brigar com os fatos fingir que muitos PSRs não são responsáveis por grande parte dessa onda de furtos — são dependentes químicos e praticam qualquer tipo de crime para alimentar o próprio vício. Basta ouvir as autoridades policiais.
Trânsito ficou caótico em Florianópolis
Neste sentido, é preciso dar um basta! Separar quem, de fato, precisa de ajuda com emprego, retomada de vínculos familiares, por exemplo, daqueles que não são donos do próprio destino, pelo simples fato de que a droga os deixa em “modo zumbi”. É evidente que a internação compulsória não é solução mágica. Mas, inegável também, que deixar a situação como está apenas piora o problema.
Com a internação compulsória, ao menos é dada uma oportunidade de tratamento e controle da doença e, além disso, afasta-se o dependente criminoso das ruas: são dois ganhos reais diretos.
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Entretanto, cabe a Polícia Judiciária, também, apontar se existe além dos dependentes químicos PSRs e que praticam estes furtos, alguma quadrilha ou organização criminosa que tenha alguma ação nesse processo.
O colega da CBN Floripa, Leandro Lessa, infomou que “mais de 15,7 mil unidades consumidoras já ficaram sem energia elétrica em 2025 devido a furtos de cabos na Grande Florianópolis. Os dados são da Celesc. O número de ocorrências do crime chegou a 275 apenas neste ano, ultrapassando a metade do total registrado em 2024.
Em Florianópolis, que concentra a maior parte dos casos, já foram 200 registros, contra 234 em todo o ano passado.
É uma epidemia e que precisa de remédio forte para cura, mesmo que seja amargo.
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