O governo de Santa Catarina acerta ao liberar o esporte coletivo de lazer, ao ar livre, em todos os níveis de risco. A informação foi divulgada pelo colega Raphael Faraco nesta terça-feira (27). Esporte é solução, não é problema. Após mais de um ano da pandemia chega a ser surreal e até ridículo proibir a prática esportiva.
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A atividade física aumenta a imunidade e previne para outras doenças. Além, claro, de preservar o equilíbrio emocional e a saúde mental. Desportista em casa é que fica doente.
Trata-se, portanto, de uma medida razoável e correta, de acordo com uma realidade que já existe. Estabelecer as normas e protocolos é uma sinalização positiva e que pode ser implementada com ajuda dos educadores físicos, acostumados à disciplina.
É evidente que há risco, não se pode ignorar. Mas, como disse o cardiologista e médico do esporte, Artur Herdy, “na balança e com equilíbrio, é pró sociedade”.
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O risco existe no fato de que há contato físico e o vírus se transmite nessas interações sociais. As regras sanitárias, com controle de acesso, cadastros e rastreabilidade facilitam a operação.
O problema maior não está no esporte. O problema maior está nas festas clandestinas, encontros sociais em grandes grupos, como em churrascos e festinhas.
Um estudo americano e que foi publicado no British Journal of Sports Medicine e veiculado no Globo Esporte no último sábado (24), concluiu que pessoas sedentárias estão muito mais propensas a ter agravamentos da Covid-19, serem hospitalizadas e até morrerem do que pessoas fisicamente ativas. Ou seja, o exercício físico regular pode ajudar a proteger contra as formas mais graves da doença. O universo da pesquisa atingiu 48 440 pacientes.
É a voz da ciência.
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