O subsídio aos ônibus em Joinville custou R$ 27,4 milhões à prefeitura no ano passado, uma média de R$ 2,28 milhões mensais. A conta não inclui os últimos dias de dezembro, afinal, o balanço foi fechado antes do recesso. O montante ficou acima do estimado pela prefeitura: a lei sobre o repasse para o transporte coletivo previa teto de R$ 21 milhões – o complemente foi feito por meio de repasse federal para municípios. O subsídio vai continuar em 2023.

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Os pagamentos às empresas de ônibus são resultado de decisão judicial em ação apresentada ainda de 2015, na qual houve determinação de que o transporte coletivo não pode operar no prejuízo. No início do ano passado, as concessionárias alegaram descumprimento da sentença e cobraram os pagamentos. A prefeitura enviou projeto de lei à Câmara e, uma vez aprovado, o subsídio passou a ser repassado mensalmente.

A quantia desembolsada ficou acima da estimada porque não houve a recuperação esperada na movimentação de passageiros. No final do ano, foi autorizado o reajuste na tarifa antecipada, até então congelada havia três. A modalidade de passagem, usada por 95% dos usuários, subiu a partir de janeiro. O balanço das receitas e despesas do transporte coletivo no mês passado ainda não foi concluído. Parte do pagamento de dezembro foi custeado por repasse do governo federal para bancar a gratuidade dos idosos.

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