Após o recuo na matriz de risco na semana passada, o maior desafio de Joinville e região neste momento é permanecer na atual situação, sem agravamento na classificação. Um novo recuo para uma situação de menor risco é improváve a curto prazo. A Secretaria de Saúde de Joinville acredita que a regional Nordeste vai se manter em risco “alto” durante todo o mês de novembro, pelo menos, mas é preciso manter o alerta para evitar o agravamento. Assim, o recuo para risco “moderado” ainda está distante.

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Em Joinville, a tendência de queda nos indicadores foi interrompida e as internações e média diária de novos casos de coronavírus chegou a subir na semana passada, ainda que em oscilação sensível. Mas em vez de tendência de melhora nos indicadores, a avaliação passou a ser de estabilização.

Joinville e região permaneceram durante dois três meses no nível “gravíssimo”, o de maior gravidade na matriz do governo do Estado. No final de setembro, a melhoria nos indicadores levou a classificação para “grave” e, na semana passada, virou risco “alto”, status confirmado na atualização desta semana.

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A pontuação está em 1,75 e seria necessário baixar para 1 para chegar à situação de risco “moderado” na matriz, o nível de menor gravidade. Nenhuma das regionais de Santa Catarina está em risco “moderado” e mesmo quem está com menor pontuação, Alto Vale do Rio do Peixe e Carbonífera, está com 1,62, ainda distante para a mudar de patamar na escala.

Em comunicado nesta semana, a comissão regional para combate da pandemia nas regiões Nordeste e Planalto Norte recomendou mais fiscalização aos municípios. A observação foi feita porque houve piora em indicadores, com risco de volta para a situação “grave” nas próximas semanas.