Joinville e região podem ficar no risco “gravíssimo” na matriz até o início de janeiro de 2021. A estimativa da Secretaria de Saúde de Joinville não se trata de projeção de agravamento da pandemia, embora isso possa ocorrer, mas sim de análises sobre o comportamento dos indicadores, com ciclos de 14 e 21 dias. A regional Nordeste passou de “grave” para “gravíssimo” na atualização desta semana da classificação de risco mantida pelo governo do Estado.
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Neste momento, o indicador de transmissibilidade, baseado em novos casos e em casos ativos (pessoas com diagnóstico confirmado, mas ainda não recuperadas), está na pontuação máxima na região de Joinville. Esse critério influencia os demais indicadores, como internações hospitalares. Mas os impactos levam entre duas e três semanas para chegar aos demais.
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O indicador da transmissibilidade está com pontuação máxima, 4, desde o início de novembro. Quando o critério atingiu o topo de gravidade, na matriz de 3 de novembro, o indicador das internações estava com apenas 1 ponto, nível de risco “moderado”, o mais baixo na escala. Três semanas depois, subiu para 4. Ou seja, há reflexos em camadas.
A projeção da Secretaria de Saúde de Joinville de sair do “gravíssimo” somente em janeiro se baseia no fato de que os recuos na matriz também ocorrem da mesma forma, em etapas. Mesmo que a transmissibilidade venha a recuar na próxima atualização, na semana que vem, serão necessárias três ou mais semanas para impactar os demais indicadores. No outro momento em que Joinville e região estiveram no “gravíssimo”, a permanência no patamar se prolongou por dois meses (entre final de julho e final de setembro).