Com série de atrasos ao longo de mais de duas décadas, a ponte entre o Bucarein e o Boa Vista passou a ser chances de ser licitada ainda em 2021, após anúncio de repasse de R$ 9 milhões, feito pela governadora em exercício Daniela Reinerh nesta segunda-feira. Mas ainda não há definição de data. Neste momento, está sendo feita a avaliação sobre a altura da ponte, uma condição para permitir a navegabilidade. Na sequência, tem tese, estará pronta para a licitação. O projeto prevê 118 metros de extensão por 13 de largura, além de melhorias nas vias no entorno.
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O plano viário de 1973 previa mais ligações sobre o rio Cachoeira, ainda que não indicasse precisamente o ponto entre as ruas Plácido Olímpio de Oliveira e a Aubé. No final dos anos 90, Luiz Henrique passou a defender a obra, inclusive fazendo a previsão no plano de governo da reeleição, em 2000. Mas surgiram outras ligações depois, como a Mauro Moura e a sobre o Cachoeira na Max Colin com a Dona Francisca, esta já no governo Tebaldi.
Somente em 2009 seria assinado um convênio com o governo federal para a ponte da Aubé, mas o dinheiro não chegou a ser utilizado. Houve pendências com desapropriações. Mais adiante, o governo federal exigiu aval da Capitania dos Portos. Somente em 2015 surgiria uma nova fonte de recursos, o PAC da Mobilidade. Houve necessidade de mais estudos técnicos, contratados em 2019. E a ponte não saiu, apesar das recorrentes promessas do governo Udo Döhler.
A prefeitura de Joinville já vinha solicitando recursos ao Estado para construir a ponte. A obra ainda está no PAC da Mobilidade, mas não há dinheiro para bancar tudo. A Aubé acabou sendo escolhida porque é a mais adiantada para a licitação, em comparação com as pontes de Anêmonas e Nacar. Agora, será a vez de o governo Adriano Silva tentar encerrar o histórico de atrasos.
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