A oposição ao governo Adriano Silva vai tentar a abertura de uma CPI para apurar os áudios do secretário Jorge Correia de Sá sobre a venda de imóveis do Ipreville. Na sessão desta quarta-feira, os vereadores Sidney Sabel (DEM) e Cassiano Ucker (Cidadania) defenderam a formação da comissão. A coleta de assinaturas inicia nesta semana. A abertura de CPI precisa de pelo menos de sete assinaturas. Em tese, a oposição conta com cinco vereadores. Antes do anúncio da intenção da CPI, a Câmara decidiu que a comissão de Urbanismo fará a apuração sobre os áudios.
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Após a defesa de formação de CPI pelos vereadores Sabel, Cassiano e Cláudio Aragão (MDB), a base reagiu. Neto Petters (Novo) considerou que não há materialidade no caso, senão os próprios denunciantes teriam procurado o MP. Neto pediu verificação pelo Conselho de Ética sobre a conduta de Sabel. Érico Vinicius (Novo) alegou os trechos mostrados na quarta-feira foram selecionados.
Maurício Peixer (PL) se queixou do comportamento de vereadores sobre o caso. Sabel rebateu as queixas e alegou cumprir seu papel de fiscalizador. Em relação ao Conselho de Ética, o vereador do DEM alegou que não tem problemas em ser chamado e que “mais gente” pode ser chamada também. Cassiano alegou que os áudios foram divulgados como vieram.
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Nas gravações, o secretário Jorge cita o interesse de empresas na compra de imóveis do Ipreville, naquele momento ocupados pela Secretaria de Infraestrutura. O requerimento dos vereadores foi para apurar se a venda pretendida foi definida pelo interesse público. A prefeitura alegou que o secretário estava informando os servidores sobre a desocupação dos imóveis e dando exemplos do interesse na compra. O município reafirmou que a venda será por leilão, aberto a todos os interessados. Na tarde desta quarta, a Justiça remeteu ao MP (abriu vista) o petição de cidadão para apuração do caso.
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