Com chance de se tornar a maior obra da modalidade no País, o alargamento de praias em Itapoá deverá ampliar a faixa de areia entre 40 e 90 metros, dependendo do local. Nesta sexta-feira, mais um passo será dado para os trabalhos na cidade do Norte de Santa Catarina, com assinatura da parceria para a dragagem do canal externo da baía da Babitonga – parte dos sedimentos retirados do fundo do mar será usada na engorda das praias. O procedimento terá um componente inédito: será a primeira vez em que a areia removida de dragagem portuária será usada no alargamento de praias.
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A licitação para o aprofundamento do canal, usado para acesso aos portos de São Francisco do Sul e Itapoá, deverá ser lançada no evento. O edital deverá ficar em R$ 324 milhões. O alargamento será feito em segmentos com 9 km de extensão, nas praias de Figueira do Pontal e Pontal do Norte, com trecho na Princesa do Mar, conforme a prefeitura. A licença ambiental autorizou o uso de 6,4 milhões de metros cúbicos de sedimentos na praia, praticamente a metade dos 12,8 milhões de metros cúbicos a serem removidos com a dragagem – o restante será depositado em área oceânica.
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A obra será contratada pelo Porto de São Francisco do Sul, com recursos do Porto Itapoá, como antecipação de tarifas portuárias. A parceria público-privada, com aval dos governos federal e estadual, vai permitir que os portos da Babitonga sejam utilizados por cargueiros de maior porte. A dragagem terá dez meses para ficar pronta, a partir da ordem de serviço.
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