A proposta de construção de ponte antes mesmo da reabertura foi um dos temas tratados em evento sobre o canal do Linguado, realizado na manhã desta quarta-feira em Balneário Barra do Sul. A defesa foi feita pelo Ministério Público Federal, que está em tratativas com o DNIT e Ibama sobre qual medida será tomada no Linguado na duplicação da BR-280. O canal, fechado com aterro em 1935, em São Francisco do Sul, faz parte de um dos lotes das obras. Além da rodovia federal, a ferrovia de acesso ao Porto de São Francisco do Sul passa sobre o aterro. A reunião na Câmara de Vereadores de Barra do Sul teve apresentação de estudos técnicos sobre a reabertura, realizados pela Univali, com acompanhamento pela Câmara Técnica Canal do Linguado, do Grupo Pró-Babitonga. A solução considerada mais adequada foi reabertura de segmento de 100 metros, com pontes rodoviária e ferroviária.
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A ponte defendida pelo MPF, por meio do procurador Tiago Alzuguir Gutierrez, seria no aterro sul, com extensão em torno de 100 metros, acompanhado o comprimento da reabertura sugerida nos estudos técnicos. A estrutura com quatro faixas de rolamento, ficaria no local apontado pelos estudos técnicos para a reabertura. Nessa proposta, o aterro sobre o canal teria de ser alargado para permitir mais faixas até os acessos à ponte. A ferrovia seria mantida no atual local, sem interrupção no tráfego dos trens.
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O MPF defende que a reabertura do canal tenha licenciamento ambiental específico, com definição da solução a ser adotada e de todas as medidas para atender os impactos da remoção parcial do aterro, o que permitiria a volta de circulação das águas, entre outras situações. Como o licenciamento deve levar mais tempo, devido à complexidade, a ponte seria uma forma de não travar a duplicação e não impedir a reabertura no futuro.
Nessa sugestão, a ferrovia seria mantida sobre o aterro e, no momento de licenciamento da reabertura, seria definida qual seria a definição para a linha usada pelos trens de carga – uma ponte com vão móvel, para permitir a passagem de embarcações, pode ser uma alternartiva. A proposta da ponte foi levada pelo MPF ao DNIT em reunião recente. A sugestão será analisada na revisão do projeto do lote 1 da duplicação da BR-280, a ser contratada pelo departamento no segundo semestre. Neste momento, as obras estão paradas nesse segmento entre Araquari e São Francisco do Sul, à espera da revisão do projeto.
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