Joinville insiste em repasse do Estado a hospital; índice de gasto com saúde é apontado como limite

Adriano Silva tem mantido a tradição dos prefeitos de Joinville de apontar o gasto do município em saúde para pedir colaboração ao governo do Estado. Em apresentação na Acij ações iniciais de seu mandato, no início da semana, o prefeito citou a utilização de 39% da receita tributária de Joinville com saúde no ano passado. O índice é referente a quanto foi gasto dos impostos recebidos pela prefeitura com o setor (o mínimo a ser investido em saúde é de 15%).

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O prefeito considerou a situação como “fantástica” e “motivo de orgulho para os joinvilenses”, mas alegou que não há mais como ampliar esse índice. “Vamos ter que trabalhar com mais eficiência”, disse ele, defendendo novas práticas de gestão e mais atenção à rede básica. Mais uma vez, o prefeito repetiu a cobrança ao governo do Estado para colaborar no pagamento das despesas do Hospital Municipal São José, com custo equivalente à arrecadação do IPTU.

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O pedido, já formalizado ao governador Carlos Moisés e feito também por Udo Döhler, é de repasse de montante equivalente a 30% da folha de pessoal. O índice foi calculado com base no percentual de pessoas de outras cidades atendidas no hospital de Joinville, segundo a prefeitura. 

O pedido ainda está sendo analisado pelo Estado. Mas como o governo estadual já mantém três hospitais na cidade, dificilmente fará o repasse. O governo Adriano Silva tem a pretensão de passar a gestão do São José para uma organização social, uma iniciativa de complexa execução para um hospital público já consolidado. Dessa forma, o índice elevado de gasto com saúde vai se manter.

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