A opção nacional pelo modal rodoviário explica no passado a baixa cobertura da rede ferroviária no País, mas são os custos atuais para implantação de novas ferrovias estão entre os principais entraves. Pelo apurado pelos estudos preliminares para implantação de ramais em Santa Catarina, o custo médio da um quilômetro de ferrovia fica em torno de R$ 25 milhões e R$ 30 milhões.

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Os valores variam conforme os trechos e suas características, como situação dos solos, necessidade de pontes, viadutos ou túneis, custo das desapropriações, mas na média ficam perto dos R$ 30 milhões. As ferrovias em fase de projetos no Estado estão sendo apresentadas a investidores internacionais – os ramais estarão na agenda do governador Jorginho Mello na viagem à Ásia, iniciada na sexta.

O custo ajuda a explicar, embora longe de ser o único fator, a condição de Santa Catarina ter ganho a última ferrovia em 1969, quando foi entregue o ramal entre Lages e Vacaria. Uma nova estrada de ferro ainda tem longo caminho para sair do papel. Os projetos para as ferrovias entre Araquari e Navegantes (62 km) e Chapecó-Correia Pinto (319 km) precisam ser concluídos e, na sequência, ser definida a modelagem da concessão das rotas ferroviárias.

O investimento na ligação entre Araquari e Navegantes é estimada em US$ 300 milhões. No caso da ferrovia Chapecó-Correia Pinto, são US$ 2 bilhões. As tratativas para a formação de PPPs estão em andamento, mas ainda distantes de encaminhamento de eventuais contratos. A outra frente do Estado no setor é assumir as ferrovias na Malha Sul que a concessionária não tiver interesse. O interesse foi manifestado ao governo federal e deve ser formalizado em audiência com o Ministério dos Transportes.

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