Os SUVs dominam o mercado no Brasil e já faz algum tempo. Quase seis a cada dez veículos zero-km vendidos são utilitários-esportivos de todos os portes e preços. Nos últimos anos, os SUVs roubaram mercado das peruas, hatches médios, monovolumes e sedãs.
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Entretanto, alguns exemplares desses raros segmentos ainda sobrevivem no Brasil e resistem aos concorrentes “da moda”. Vamos conhecê-los?
Spin é a última minivan
Um segmento que já teve Renault Scénic, Citroën Picasso, Fiat Idea e os Chevrolet Meriva e Zafira agora tem apenas uma que pode ser a última da espécie: a Chevrolet Spin. Queridinha dos taxistas, a minivan (segmento já tão esquecido que a Chevrolet chama de crossover) pode vir com 5 ou 7 lugares e um porta-malas imenso: 553 litros se tiver com 5 lugares ou 162 litros na configuração com dois bancos da terceira fileira.
Sob o capô traz um antigo motor, o 1.8 de até 111 cv, razoavelmente econômico. É o modelo de 7 lugares mais vendido e tem preços a partir de R$ 129.090. Para grandes famílias de classe média é o que dá para comprar.
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Por falar em minivan…
Estes são os dois únicos modelos de passeio que levam até 8 ocupantes. Há mais tempo no mercado existe a Kia Carnival, modelo familiar que vende pouco (20 a 30 unidades por mês), mas tem uma legião de fiéis seguidores. A luxuosa minivan com motor de 272 cv, rodas de 19”, interior espaçoso e portas laterais corrediças e automáticas parte de R$ 660 mil.
Sua principal concorrente, mas irmã de sangue, é a Hyundai Palisade, lançada no ano passado, com motor um pouco mais potente (295 cv) e mais em conta, R$ 465 mil. Leva até 8 pessoas, tem rodas de 20” e mais jeitão de SUV do que minivan.
O último muscle car
O esportivo não perde mercado para os SUVs, mas sim para o fim de uma era de motores que roncam alto e gastam muito, anti-símbolo do meio ambiente e das tecnologias sustentáveis. A Ford é a única a dar de ombros e continua faturando com seu Mustang, enquanto Chevrolet acabou com o Camaro e a Dodge fez o mesmo com Charger e Challenger.
O atual Mustang à venda no Brasil vem equipado com motor Coyote V8 5.0 de 488 cv e tem quatro diferentes ajustes do som que sai pelo escapamento. Custa R$ 549 mil na versão com câmbio automático de 10 velocidades e em breve terá 200 unidades de uma edição limitada com transmissão manual, que vão evaporar.
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Hatches aventureiros
Esses modelos definitivamente foram engolidos pelos SUVs. Anteriormente queridinhos por jovens, agora sumiram do mercado. Os mais recentes foram Volkswagen CrossFox, Toyota Yaris X-Way, Chevrolet Onix Activ e até o Hyundai HB20X, todos derivados de hatches e todos extintos. Ah, exceto pelo último sobrevivente, o Fiat Argo Trekking, com suspensão 2 cm mais alta que os demais Argo, adesivos, pneus de uso misto e outros itens que remetem a uma certa esportividade. O Argo Trekking vem com motor 1.3 de até 107 cv e câmbio CVT custa R$ 106 mil e com pacote de opcionais chega a R$ 110 mil, preço que não justifica pelo que entrega.
Salvem as peruas
O jargão lembrado por aficionados em station wagons não foi suficiente para mantê-las no mercado brasileiro. De modelos mais acessíveis como Volkswagen Parati e Fiat Palio Weekend, à média Toyota Corolla Fielder e luxuosas como VW Passat Variant e Volvo V40, o segmento agora tem uma última representante sabe-se lá até quando: Audi RS 6 Avant, uma lindíssima perua.
Se não bastasse a beleza, é uma sport wagon: sob o capô, motor V8 biturbo 4.0 de 630 cv de potência, tração quattro, rodas de 22” e um visual de tirar o fôlego. O único problema é a etiqueta. Ela custa R$ 1,252 milhão.
Veja fotos dos modelos
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Por Lucia Camargo Nunes da @viadigitalmotorsoficial
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